5 Passagens sobre Cristo que mostram o Valor das Mulheres

Publicado por Lucas Guerreiro

| junho 19, 2018

O Elder James E. Talmage, que serviu no Quorum dos Doze Apóstolo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, fez uma brilhante declaração, ao afirmar que Jesus Cristo foi o maior defensor do sexo feminino” [1]

As cinco passagens de escrituras abaixo demonstram que isso é verdade:

João 19:26-27 – Jesus honrava sua mãe. A primeira mulher da vida de Jesus Cristo, foi, semelhantemente a nós, sua mãe. Jesus amava Maria e lhe obedecia fielmente (Lucas 2:51). Em uma ocasião importante, Jesus atendeu o pediu de sua mãe, e realizou o milagre de transformar água em vinho – mesmo que isso não fosse oportuno, seguro ou adequado (João 2:3-4). Quando estava na cruz, Jesus, cheio de compaixão por sua mãe, pediu que ela fosse recebida na casa de sua discípulo João, que o fez imediatamente (João 19:26-27). A preocupação de Cristo com sua mãe até mesmo na hora mais amarga de sua vida, mostra como Ele a valorizava e a estimava.
Marcos 10:2-10 – Jesus ensinou o valor da mulher. Jesus usava mulheres em suas parábolas – e muitas vezes realçava as virtudes do sexo feminino. Na parábola da Dracma Perdida, por exemplo, e apontou para a perseverança da mulher (Lucas 15:8-10). O Elder James E. Talmage comentando sobre um episodio da vida do Salvador, onde ele é inquirido sobre o casamento e divórcio, explicou: “Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse: “Deus havia provido o casamento honroso e feito a relação entre marido e mulher superior à relação dos filhos para com os pais. O rompimento de tal união era ideia do homem, não um mandamento de Deus. Os fariseus replicaram prontamente: “Então por que mandou Moisés dar carta de divórcio e repudiá-la?” Seja aqui lembrado que Moisés não ordenara o divórcio, mas estabelecera que no caso de um homem separar-se de sua esposa, deveria dar-lhe carta de divórcio. Jesus deixou isso claro, dizendo: “Moisés por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas mulheres: mas no princípio não foi assim.” Seguiu-se um requisito mais elevado do evangelho: “Eu, porém, vos digo, qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.” A cláusula mosaica tinha sido apenas permissível e justificável em conseqüência da iniqüidade existente. Fidelidade estrita à doutrina enunciada por Jesus Cristo é o único meio pelo qual uma ordem social perfeita pode ser mantida. E importante notar-se, entretanto, que em sua resposta aos casuísticos fariseus, Jesus não anunciou qualquer regra específica ou obrigatória, relativa a divórcios legais; o abandono de uma esposa, como considerado pelo costume mosaico, não envolvia qualquer investigação ou ato judicial por parte de uma corte estabelecida. Nos dias de nosso Senhor, a ausência de energia sobre o assunto das obrigações maritais produzira um estado de espantosa corrupção em Israel. E a mulher, que pela lei de Deus fora dada por companheira e associada do homem, tornara-se sua escrava. Jesus Cristo foi o maior defensor do sexo feminino, no mundo.” [2]
João 8:1-11 – Jesus abençoou as mulheres. Há muitos relatos nas escrituras mostrando que Jesus abençoou as mulheres. Gosto muito de como Jesus ensina a mulher Samaritana, ajudando-a a encontrar água viva (João 4:1-42). Ele revise Lazaro, atendendo aos anseios de Marta e Maria (João 11); curou a filha endemoniada de uma mulher cananéia (Mateus 15:22-28); curou uma mulher que há 12 anos sofria com ‘fluxo de sangue” (Lucas 8:44); curou a sogra de Pedro (Lucas 4:38-39); curou uma mulher que a 18 anos andava encurvada devido a uma seria enfermidade (Lucas 13:11-13) – e fez muitos outros milagres: ergueu a filha de Jairo, reviveu o filho de uma viúva, etc. Uma das histórias mais tocantes em que Cristo abençoa uma mulher esta registrado em João: quando uma mulher é apanhada em adultério – e Cristo a salva do apedrejamento, não a condena, e lhe diz para partir e não mais pecar (João 8:1-11). A sensibilidade e graça do Senhor e manifesta grandemente para com as mulheres nesta ocasião.
João 20:1, 11-18 – Foi uma mulher que primeiro O viu, após ressuscitar. Não foi Pedro, o Apóstolo principal. Nem nenhum outro homem. Foi Maria Madalena: uma mulher – que teve o privilégio de ver o primeiro ser ressurreto (João 20:1, 11-18). Ela que se levantara de madrugada para ver o corpo de seu Senhor, e correra para avisar os apóstolos que Ele não estava lá, foi a que primeiro o viu. Isso mostra a importância que Maria – e por consequência, todas as mulheres, tem no Plano de Deus e na visão de Jesus.
D&C 19:16 – Jesus compreende a dor, os desafios e dons das mulheres. Ele sabe todos os desafios que as mulheres enfrentam. Desafios físicos, emocionais e espirituais. Ele entende perfeitamente. Ele tomou sobre si todas as dores, tristezas, incertezas, anseios, hesitações e pecados. Ele disse: “Pois eis que eu, Deus, sofri essas coisas por todos, para que não precisem sofrer” (D&C 19:16). Todos – inclui homens e mulheres! Ele “convida todos a virem a ele e a participarem de sua bondade; e não repudia quem quer que o procure, negro e branco, escravo e livre, homem e mulher; e lembra-se dos pagãos; e todos são iguais perante Deus” (2 Néfi 26:33).