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7 Decisões que todo Jovem Adulto da Igreja deveria tomar

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Os jovem adultos da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (mórmons) – formam um grupo peculiar. São pessoas de 18-30 anos de idade – que “estão vivendo em um período crítico de sua vida” disse o Elder Robert D. Hales. “As escolhas que fizerem (…) vão moldar seu destino eterno. ” [1]

Assim selecionamos sete decisões que se forem tomadas no começo da vida adulta vão moldar o destino eterno de modo a trazer grande paz e felicidade, nesta vida e na eternidade. Evidentemente muito mais poderia ser falado, ou a abordagem poderia ter sido diferente. Entretanto, os sete pontos indicados são recomendações de profetas e líderes da Igreja, que se seguidas, trarão bênçãos eternas. A maior parte desses conselhos foram extraídos de Devocionais preparados especialmente para os Jovens Adultos.friends-beach-guitar-1190722-wallpaper

  1. Decidir Desenvolver um relacionamento pessoal com o Pai Celestial e Jesus Cristo. Nada é mais importante! O irmão H. David Burton, que serviu muitos anos como Bispo Presidente da Igreja, ensinou: “As decisões verdadeiramente importantes, cruciais, da vida geralmente são bastante difíceis de tomar. Sempre existem aqueles pequenos “senões”, “poréns” e as conjecturas que tendem a complicar e retardar a resposta. Muitas vezes, eu gostaria que existisse uma pílula mágica que pudéssemos ingerir e que nos fizesse sempre tomar a melhor decisão. Mas, na falta de tal pílula, permitam que eu ofereça apenas uma sugestão para ajudá-los no processo de decisão. Busquem a participação do Pai Celestial por meio de humilde oração e depois tenham a fé e a determinação para seguir Seus conselhos conforme transmitidos pelo Espírito Santo. (…) Vocês serão homens e mulheres melhores se derem ouvidos e obedecerem à voz mansa e delicada” [2]. O Elder Jeffrey R. Holland acrescentou: “Se afirmarmos crer [em Jesus Cristo], então é melhor que o demonstremos. O Pastor conhece Suas ovelhas e precisamos ser conhecidos (…) como Seus seguidores — tanto em palavras como atos. Não há dúvida de que foi por isso que o Presidente Hinckley disse: “Não é o bastante [para nós todos, vocês e eu, agora em nossa época] ser apenas [conhecidos] como [membros] desta Igreja. (…) Precisamos viver como verdadeiros seguidores do Cristo”. [3]
  2. Estudar sempre. “Vocês têm o dever de aprender o máximo que puderem” disse o Presidente Dieter F. Uchtdorf. “Peço-lhes que incentivem sua família, os membros [da Igreja] e todas as pessoas a aprender e adquirir mais instrução. Mesmo onde não houver como receber instrução formal, não permitam que isso os impeça de adquirir todo o conhecimento que puderem. Nessas circunstâncias, os melhores livros, de certa forma, podem tornar-se sua “universidade” — uma sala de aula que está sempre aberta e admite todos os interessados. Empenhem-se em aumentar seu conhecimento de tudo o que for “[virtuoso], amável, de boa fama ou louvável” [4]
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  3. Trabalhar duro. O Presidente Dieter F. Uchtdorf ensinou: “É assim que funciona o trabalho: se simplesmente continuarmos a trabalhar com firmeza e constância, as coisas certamente vão melhorar. (…) O trabalho é o antídoto para a ansiedade, um bálsamo para a tristeza e um portal para as possibilidades. Sejam quais forem nossas condições de vida, meus queridos irmãos, façamos tudo o que pudermos e cultivemos uma reputação de excelência em tudo o que fizermos. Vamos deixar a mente e o corpo prontos para a gloriosa oportunidade de trabalho que cada novo dia nos apresenta.” [4] O Elder James E. Faust, que serviu na Primeira Presidência, disse: “Em minha experiência, existem pouquíssimas pessoas que têm a verdadeira genialidade. Apesar de existirem aqueles que são talentosos, a maior parte do trabalho no mundo e algumas das maiores contribuições vêm de pessoas comuns com um talento que elas mesmas desenvolvem. Um talento típico comum pode ser nutrido e transformado em um grande dom por meio do trabalho árduo. (…). Uma frase atribuída a George Lucas sugere: “Não importa o que as pessoas falem a meu respeito ou o que eu mesmo fale, o que importa é o que eu realizo”. O que realizamos ajuda nossa autoestima. Às vezes pensamos: “O trabalho que faço é insignificante”, ou ”Sou apenas isso ou aquilo”. Todo trabalho que precisa ser realizado é importante; não importa quão pequenino seja, alguém tem de fazê-lo.” [5]
  4. Tornar-se um missionário. Todo rapaz de 18-25 anos física, espiritual e emocionalmente capaz deve servir como missionário. As moças são convidadas a servir, se o desejarem. Porém, ir para missão não é o mesmo que tornar-se um missionário. O Elder David A. Bednar foi claro: “A ideia não é ir para a missão; mas, tornar-se um missionário e servir a vida inteira de todo o coração, poder, mente e força. (…) O processo de tornar-se um missionário está diretamente relacionado à compreensão de quem somos como semente de Abraão. (…) Os herdeiros fiéis de Abraão teriam as bênçãos do evangelho de Jesus Cristo e a autoridade do sacerdócio. Assim, a frase “levar esse ministério e Sacerdócio a todas as nações” refere-se à responsabilidade de proclamar o evangelho de Jesus Cristo e convidar todos a receberem, pela devida autoridade do sacerdócio, as ordenanças de salvação. De fato, uma grande responsabilidade repousa sobre a semente de Abraão[que são os membros da Igreja] nestes últimos dias.” [6]
  5. Fazer novas amizades. O Presidente Thomas S. Monson aconselhou: “Associem-se a pessoas que, tal como vocês, não estejam planejando para conveniência temporária ou por ambições mesquinhas, mas, sim, para as coisas que mais importam — os objetivos eternos” [7]. A Irmã Elaine S. Dalton, que serviu como presidente geral das Moças, ensinou a importância de procurar bons amigos e de ser um bom amigo. “A essência da verdadeira amizade é buscar o bem maior da outra pessoa” [8]. O Elder Robert D. Hales disse ainda: “Seu grupo de amigos pode inspirá-lo a fazer coisas grandiosas ou tentá-lo a seguir caminhos estranhos e tristes. Os verdadeiros amigos fazem com que seja mais fácil viver o evangelho. Nunca nos fazem escolher entre o que eles querem e o que o Senhor quer. Eles nos ajudam a ser o tipo de pessoa que atrai outros amigos verdadeiros, e ajudam-nos a tornar-nos o tipo de pessoa que uma companheira digna [ou um companheiro digno] pode escolher para toda a eternidade. Se você quiser ter esse tipo de amigos, pergunte-se a si mesmo: Será que sou esse tipo de amigo para os outros?” [9]
  6. Ter um mentor. O Élder Hales ensinou: “Escolha em espírito de oração alguns mentores que tenham o bem-estar espiritual de vocês no coração deles. Tenham cuidado ao aceitar conselho dos amigos de sua idade. Se quiserem ter mais do que têm hoje, busquem no alto, e não para os lados!” [10]
  7. Buscajust-married-398309-wallpaperr um casamento Eterno e uma família celestial.
    O Elder Hales também disse: “Posso ser franco? A senda que leva ao casamento passa pelo terreno que se chama namoro! Namorar é ter a oportunidade de conversar muito. (…) Ninguém se casa com a perfeição; casamos com o potencial. O casamento certo não tem a ver apenas com o que eu quero. Tem também a ver com o que ela — que vai ser minha companheira — quer e precisa que eu seja. (…) Sua responsabilidade agora é a de serem dignos da pessoa com quem querem se casar. Se quiserem se casar com uma pessoa íntegra, atraente, honesta, feliz, trabalhadora e espiritual, sejam esse tipo de pessoa. Se vocês forem essa pessoa e ainda não estiverem casados, sejam pacientes. Esperar no Senhor. Testifico que o Senhor conhece seus desejos e os ama por sua fiel devoção a Ele. Ele tem um plano para você, quer seja nesta vida ou na próxima. Ouvir Seu Espírito. “Não tenteis dar conselhos ao Senhor, mas, sim, recebei conselhos de sua mão.”Nesta vida ou na próxima, Suas promessas serão cumpridas. “Se estiverdes preparados, não temereis.” [11] “Depois de receber a ordenança de selamento e fazer convênios sagrados no templo, o casal precisa continuar fiel para receber as bênçãos do casamento eterno e da exaltação. (…) Os casados devem considerar sua união como o mais precioso relacionamento terreno. O cônjuge é a única pessoa além do Senhor a quem fomos ordenados a amar de todo o coração (ver D&C 42:22). Por fim, o casal precisa ter sua vida centralizada no evangelho de Jesus Cristo. Se marido e mulher ajudarem-se mutuamente a cumprir os convênios que fizeram, e juntos frequentarem a Igreja e o templo, estudarem as escrituras e ajoelharem-se em oração, Deus vai guiá-los. Seu companheirismo se tornará cada vez mais agradável ao longo dos anos, e seu amor se fortalecerá. A gratidão que sentirem um pelo outro será ainda maior.” [12]

 

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NOTAS

[1] “Enfrentar os Desafios do Mundo Atual”, Élder Robert D. Hales, Conferência Geral, outubro de 2015.

[2] “Que tipo de homens e mulheres deveis ser?” Serão do SEI para Jovens Adultos • 2 de novembro de 2008 • Universidade Brigham Young

[3] “TERROR, TRIUNFO E UM BANQUETE NUPCIAL”; Transmissão Via Satélite do SEI • 12 de setembro de 2004 • Élder Jeffrey R. Holland

[4] “Dois Princípios para Quaisquer Condições Econômicas“, Conferência Geral outubro de 2009

[5] “O Valor da Auto-Estima” Serão do SEI para Jovens Adultos • 6 de maio de 2007 • Tabernáculo de Salt Lake

[6] “Tornar-se um Missionário“, Conferência Geral Outubro de 2005.

[7] Extraído de um discurso proferido em um devocional na Universidade Brigham Young, em 6 de novembro de 2005.

[8] “A Importância de Bons Amigos“, A Liahona Abril de 2013

[9] “PARA O SACERDÓCIO AARÔNICO: PREPARAÇÃO PARA A DÉCADA DECISIVA“, Conferência Geral Abril de 2007

[10] Idem a Nota 1

[11] Idem a Nota 1

[12] Tópicos do Evangelho “Casamento

 

| Para refletir
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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