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Missão ou Casamento? 4 Conselhos para as Moças que se debatem com essa questão

Serviço Missionário

Vou ser direto: se você é um rapaz, membro da Igreja, fiel, digno e capaz – que tem entre 18-25 anos – a resposta para questão – casamento ou missão? – é muito clara: missão, óbvio! Sem desculpas! O Senhor espera que você o sirva, antes de casar-se. Se você, rapaz, não esta preparado para missão, prepare-se. A missão será uma grande bênção no seu casamento.

Mas a grande questão proposta é muito mais difícil para as moças – de 19 – 26 anos. Muitas delas desejam fazer missão – mas estão namorando firme ou estão noivas. Elas se debatem com a difícil escolha de uma casamento iminente ou a missão. Primeiramente é preciso reconhecer que, com um pouco de planejamento e de paciência, se pode unir missão e casamento – de modo que a moça poderá fazer as duas coisas, sem que sejam escolhas antagônicas.

Claro que cada caso é um caso – cada pessoa esta cercada de peculiaridades – e por isso, não há uma receita precisa. Contudo, separamos 4 conselhos que poderão ser úteis para as moças (rapazes, vocês devem ir!)

  1. AVALIE SEU DESEJO DE SERVIR MISSÃO. “Se tendes o desejo de servir (…) sois chamados ao trabalho” (D&C 4:2). Se você não deseja fazer missão moça, não faça. Não vá para missão pela pressão de amigos ou familiares. Você pode desenvolver os atributos de Cristo e ter experiências espirituais em casa, servindo onde mora. A missão é uma grande bênção, mas exige desejo forte do futuro missionário. Há muitas provas e o labor é grande. Também é verdade que o desejo por si só não é tudo. É preciso tornar-se uma missionária, desenvolvendo hábitos espirituais: lendo as escrituras, orando, jejuando, etc.
  2. ACONSELHE-SE COM O SENHOR. Leia e estude sua bênção patriarcal (se não tem uma tire logo!). Aconselhe-se com o Senhor por meio de oração sincera e fervorosa. Jejue. Se Deus não lhe responder claramente não desanime. Pode ser que a decisão de fazer missão é algo que ele quer que você tome sozinha, sem interferência. Ele te apoiará seja qual for sua decisão.
  3. CONVERSE COM SEUS PAIS E LÍDERES. Os líderes locais são inspirados e podem te ajudar muito, bem como seus pais. Ouça-os de verdade. Considere os sentimentos deles. Mas não deixe que eles tomem a decisão. Aprenda com eles e sirva-os com grande amor. Seja digna da revelação que advém da obediência.
  4. SAIBA QUE, SEJA QUAL FOR SUA DECISÃO, O CHAMADO PARA SERVIR DURA TODA VIDA. Quando eu fui para missão meu presidente era Presidente David Webster, que era casado com nossa amada Sister Sylvia Webster. Certa ocasião ele nos contou como conheceu sister Webster. Ela estava prestes a fazer missão, estava com o chamado em mãos – mas ele surgiu na vida dela – e a pediu em casamento! O pai de Sylvia, que hoje é o Presidente do Quorum dos Doze Apóstolos, Presidente Russell M. Nelson, consentiu com o casamento, mas antes foi bem enfático a David: “se você casar com minha filha, deve me prometer que será digno de, num dia no futuro, levá-la para missão”. David concordou e manteve-se fiel ao Evangelho. Vários anos mais tarde ele e Sylvia presidiram a missão Curitiba, e foram uma bênção para mim – e para milhares de outros. Ela tornou-se uma missionária de tempo integral!
    Mas há outra experiência, e é a de meus pais. Eles queriam se casar – mas um bispo inspirado lhes chamou para missão. Eles adiaram o casamento em uns dois anos! Serviram com honra, voltaram e se casaram.
    Não importa qual seja a decisão da moça – se ela é chamada para servir no Reino por tempo integral com uma plaqueta, ou não. Seu compromisso é servir por toda vida. Todos somos missionários!

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ADENDO

As citações abaixo visam contribuir com a decisão:

“Temos evidências cada vez maiores de que algumas moças estão sendo firmemente incentivadas a servir numa missão de tempo integral. Embora muito capazes e eficientes, as moças não têm a mesma responsabilidade de servir numa missão de tempo integral como acontece com os rapazes que possuem o sacerdócio. Somos gratos pelo fato de algumas desejarem servir como missionárias de tempo integral, mas elas não devem sentir-se obrigadas a fazê-lo. Uma moça não deve receber recomendação para servir numa missão se isso interferir com uma proposta específica de casamento.” (Boletim, 1993, nº 2, p. 2.)

Presidente Gordon B. Hinckley: “Agora, quero dizer algo aos bispos e presidentes de estaca a respeito do serviço missionário. Este é um assunto delicado. Parece estar crescendo na Igreja a ideia de que todas as moças, assim como os rapazes, devem servir no campo missionário. Precisamos de algumas jovens. Elas fazem um trabalho memorável e podem entrar em lares em que os élderes não poderiam. Admito que tenho duas netas na missão. Elas são moças brilhantes e belas. Estão trabalhando arduamente e fazendo muito de bom. Após conversarem com o bispo e com os pais, tomaram sua própria decisão de servir. Não me contaram até enviarem os formulários de recomendação. Nada tive a ver com a decisão delas. Agora, tendo feito essa confissão, quero dizer que a Primeira Presidência e o Conselho dos Doze são unânimes em afirmar a nossas jovens irmãs que elas não são obrigadas a servir no campo missionário. Espero conseguir expressar o que tenho para dizer de um modo que não ofenda ninguém. As moças não devem achar que têm um dever comparável ao dos rapazes. Algumas delas desejam muito servir. Nesse caso, devem aconselhar-se com o bispo e com os pais. Se a ideia persistir, o bispo saberá o que fazer. Digo o que já foi dito antes: a obra missionária é essencialmente uma responsabilidade do sacerdócio. Como tal, nossos rapazes devem carregar o fardo mais pesado. Essa é sua responsabilidade e obrigação. Não pedimos que as moças considerem uma missão como parte essencial de seu programa de vida. (…) Digo novamente às irmãs: vocês serão altamente respeitadas, serão consideradas cumpridoras de seus deveres, seus esforços serão aceitáveis ao Senhor e à Igreja, quer sirvam como missionárias ou não. (…) Sabemos que muitas têm o coração voltado para a missão. Sabemos que muitas querem ter essa experiência antes de casarem-se e seguirem com a vida adulta. Certamente não desejo afirmar ou insinuar que seu serviço não seja necessário. Digo simplesmente que uma missão não é indispensável como parte de sua vida. Isso talvez pareça algo estranho de se dizer em uma reunião do sacerdócio. Digo isso aqui porque não sei onde mais poderia fazê-lo. Os bispos e presidentes de estaca da Igreja agora já ouviram isso e serão eles que julgarão tais assuntos. Quanto a isso, é o bastante”. (A Liahona, janeiro de 1998, pp. 64–65.)

Na conferência geral de outubro de 2012, o Presidente Thomas S. Monson anunciou que “toda moça capaz e digna, que tenha o desejo de servir, pode ser recomendada para o serviço missionário a partir dos 19 anos de idade, em vez de aos 21”. Salientou que, embora não estejam “sob a mesma obrigação de servir que os rapazes”, as moças “dão uma valiosa contribuição como missionárias, e nos sentimos muito felizes pelo serviço que prestam” (Thomas S. Monson, “Bem-Vindos à Conferência”, A Liahona, novembro de 2012, p. 4.)

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EXTRA

Leia o testemunho de jovens moças que precisaram decidir ir ou não para missão. Clique aqui.

| Missão
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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