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O Poder Transformador do Arrependimento

Artigo escrito por Luiz Botelho

mormon-Cristo-doutrina3Em um mundo onde o pecado está a apenas uma palavra, pensamento ou clique de distância, frequentemente nos encontramos presos, angustiados e sufocados pelo sentimento que é um dos maiores obstáculos em nossa caminhada de volta ao lar celestial, a culpa.

De fato, poucas coisas nessa vida são mais difíceis de enfrentar do que o peso espiritual do pecado cometido. A culpa é para o espírito o que a dor é para o corpo, e caso não tratada, pode causar danos duradouros que afetam diretamente nosso humor, trabalho, família e perspectiva de vida.

Um dos maiores problemas causados pelo sentimento de culpa, é a falsa lógica de que não há caminho de volta para o que fizemos ou que é tarde demais para consertar nossos erros. De fato, há de chegar o dia em que não haverá mais tempo para se arrepender, quando segundo o profeta Amuleque do Livro de Mórmon, “virá a noite tenebrosa, durante a qual nenhum labor poderá ser executado” (Alma 34:33). Felizmente este dia ainda não chegou.

Conhecendo os corações de seus filhos, o Senhor sabia que nesta vida por vezes cairíamos e faríamos escolhas erradas, e por isso preparou um meio pelo qual podemos reescrever nossa história e retomar o caminho, mesmo quando um dia este pareceu escuro e sem esperança. Este meio é o arrependimento e fé em Jesus Cristo.

Ao analisarmos a históra do Apóstolo Paulo, entendemos um notável exemplo de verdadeira conversão. A escrituras ensinam que Paulo era um obstinado perseguidor da Igreja de Cristo nos tempos antigos, e que após receber uma manifestação pessoal de Jesus Cristo, foi convertido de perseguidor a discípulo. A pergunta de Cristo era simples, “Por que me persegues?” e a resposta de Paulo que naquele momento reconhecia que sempre esteve errado, foi objetiva e inspiradora, “Senhor, o que queres que eu faça?”. (Atos 9:4-6)

Ao refletir sobre a experiência de Paulo, fica evidente que o verdadeiro arrependimento não conduz apenas ao abandono do pecado, mas principalmente da transformação do pecador. Ao buscarmos o perdão divino e paz de consciência, precisamos assim como Paulo, dar meia volta e arrepender-nos de maneira a permitir que o Senhor nos transforme e que tal evento afete não apenas um momento, mas todo o nosso modo de vida.

President Boyd K Packer testificou que mesmo uma pessoa comum, lutando contra as tentações, falhando e se arrependendo, e falhando de novo e se arrependendo de novo, mas sempre determinado a guardar os convênios, ainda assim pode esperar ouvir naquele grande dia: “Bem está, servo fiel”. (Brilliant Morming of Forgiveness Pag. 7)

Tal declaração precisa estar gravada não apenas em nossas mentes, mas em nossos corações, pois assim como temos a certeza que o sol brilhará no outro dia, pecaremos novamente, e novamente precisaremos suplicar pela misericórdia e graça divina. Quantas vezes? Quantas vezes forem necessário.

Brad Wilcox ensinou: O Céu não é um prêmio para os perfeitos, mas o futuro lar de todos os que estão dispostos a serem aperfeiçoados. Perfeição é nossa meta a longo prazo, mas por enquanto, nossa meta é progredir naquela direção. Um progresso contínuo que somente é possível através da expiação de Jesus Cristo. Tal progresso testará nossa fé e determinação em diversos momentos, quando as tentações do mundo baterem a nossa porta e em alguns casos velhos hábitos ameaçarem trazer novamente sentimentos de dor, culpa e solidão.

Presidente Boyd K. Packer confirmou, “Com exceção dos poucos que decaem ao caminho da perdição, não há nenhum hábito, nenhum vício, nenhuma rebelião, nenhuma transgressão, nenhuma apostasia, nenhum crime isento da promessa de completo perdão”. Esta é a promessa do próprio Salvador para nós.

Lembremo-nos neste momento que não estamós sozinhos, mas que o próprio Cristo prometeu estar presente na vida e decisões de seus discípulos. Lembremo-nos que uma jornada de mil milhas começa com um passo e AGORA é o momento certo para dar este passo, orando ao Senhor, suplicando pelo seu perdão e com a confiança do profeta Néfi afirmando: “Eu não darei mais lugar em meu coração, ao inimigo de minha alma” (2 Néfi 4:28).

Ao cairmos diante das tentações, devemos deixar de lado o orgulho e a busca por justificativas ou pessoas para culpar e com um coração quebrantado e decisivamente como Paulo dizer: Senhor, o que queres que eu faça?”.

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