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O que disseram sobre Joseph Smith as pessoas que conviveram com ele?

profetas mórmons

Muito se fala sobre Joseph Smith, o Profeta da Restauração. Temos vários relatos de pessoas que conheceram o Profeta pessoalmente – e conviveram com ele em publico e em particular. Separamos algumas citações.

 

Como era Joseph Smith Fisicamente?

Parley P. Pratt, um membro do Quórum dos Doze Apóstolos de 1835 a 1857 disse:

“O Presidente Joseph Smith era pessoalmente alto e bem constituído, forte e ativo; tinha a pele clara, cabelos claros, olhos azuis, pouca barba e uma expressão que lhe era muito peculiar. (…) Seu rosto era sempre afável, de feições suaves, irradiando inteligência e benevolência; isso tudo mesclado a um olhar interessado e um sorriso natural ou de alegria, inteiramente isento de qualquer reserva ou afetada seriedade; e havia algo em seu olhar sereno, firme e penetrante, como se ele quisesse penetrar o mais profundo abismo do coração humano, contemplar a eternidade, penetrar os céus e compreender todos os mundos. Ele possuía uma nobre ousadia e independência de caráter; seus modos eram afáveis e familiares; sua repreensão, terrível como a do leão; sua benevolência, ilimitada como o oceano; sua inteligência, universal” [1]

Emmeline B. Wells, a presidente geral da Sociedade de Socorro de 1910 a 1921 contou:

“Testifico que ele foi o maior homem e o maior profeta e a maior personalidade desta geração, o maior, sinto-me segura em dizer, desde a época do Salvador. Sua aparência majestosa era algo maravilhoso. Parecia ser muito mais alto e mais forte do que era. Talvez muitos tenham visto homens com esse porte quando se erguem e andam. Assim era o Profeta Joseph. Não há gravuras dele, pelo que sei, que se comparem com a beleza e majestade de sua presença” [2]

 

Como era a Personalidade de Joseph Smith?

John Needham, um antigo converso inglês, relatou:

“Joseph Smith era um grande homem, um homem de princípios, um homem franco e honesto; não era um sujeito falsamente piedoso, muito pelo contrário. Na verdade, alguns caíram por ele ser um homem tão franco, direto e alegre, mas isso me fazia amá-lo ainda mais” [3]

John M. Bernhisel, um médico que ficou hospedado na casa de Joseph e Emma, em Nauvoo, por vários meses, de 1843 a 1844 relatou:

“Joseph Smith é por natureza um homem de forte poderes mentais e possui muita energia e decisão de caráter, grande perspicácia e um profundo conhecimento da natureza humana. É um homem de juízo tranqüilo, ampla visão e eminentemente notável por seu amor à justiça. É bondoso e prestativo, generoso e benevolente, sociável e alegre, e possui uma mente de caráter contemplativo e ponderado. É honesto, franco, destemido e independente, e tão isento de dissimulações [falsas aparências] quanto um homem poderia ser. (…) Como mestre religioso, bem como homem, é imensamente amado por seu povo”. [4]

 

Após conhecer Joseph Smith como as pessoas reagiam?

Mary Alice Cannon Lambert disse:

“O amor que os santos tinham por ele era inexprimível. Eles teriam dado de boa vontade a própria vida por ele. Quando ele falava, todas as tarefas eram postas de lado para que pudessem ouvir suas palavras. Não era um homem comum. Tanto santos quanto pecadores sentiam e reconheciam o poder e a influência que ele tinha consigo. Era impossível conhecê-lo e não ficar impressionado com a força de sua personalidade e influência” [5]

William Clayton, um converso inglês que serviu como secretário de Joseph Smith:

“Quanto mais estou com ele, mais o amo; quanto mais o conheço, mais confiança tenho nele” [6]

Certo dia, o Profeta estava visitando a casa de seus pais, em Far West, quando um grupo de milicianos armados entraram e anunciaram que tinham ido lá para matá-lo por um crime do qual ele fora acusado. Lucy Mack Smith, a mãe do Profeta, descreveu seu dom como pacificador:

“[Joseph] os encarou com um sorriso muito cordial e apertou a mão de cada um deles de uma forma que os convenceu de que ele não era um criminoso foragido nem um hipócrita acovardado. Eles ficaram ali parados, olhando para ele como se tivessem visto um fantasma.

Joseph sentou-se e começou a conversar com eles, explicando o ponto de vista e os sentimentos do povo que eles chamavam de mórmons, o que havia acontecido com eles, e o tratamento que tinham recebido de seus inimigos desde o princípio da Igreja. Contou que tinham sofrido maldades e calúnia desde que chegaram ao Missouri, mas eram um povo que, segundo o seu conhecimento, jamais havia quebrado a lei. Mas caso tivessem, estavam prontos para ser julgados pela lei. (…)

Depois disso, ele se ergueu e disse: ‘Mãe, acho que vou para casa. Emma está esperando por mim’. Com isso, os homens se ergueram rapidamente, dizendo: ‘Você não deve ir sozinho, pois não é seguro. Iremos com você para protegê-lo’. Joseph agradeceu e partiu com eles.

Enquanto eles se ausentaram, o restante dos oficiais ficou junto à minha porta, e ouvi a seguinte conversa entre eles:

Primeiro Oficial: ‘Você não sentiu uma coisa esquisita quando o Smith apertou sua mão? Nunca senti isso em minha vida’.

Segundo Oficial: ‘Senti como se não conseguisse me mover. Eu não arrancaria um fio de cabelo daquele homem por nada neste mundo’.

Terceiro Oficial: ‘Essa é última vez que você me vê vindo matar Joe Smith ou qualquer dos mórmons’. (…)

Os homens que foram com meu filho prometeram dissolver a milícia que estava sob suas ordens e voltar para casa, dizendo que se ele precisasse deles, eles voltariam e o seguiriam para qualquer lugar.” [7]

 

A inteligência e oratória de Joseph Smith

Orson Spencer, ministro batista que se filiou à Igreja em 1841 relatou:

“Na doutrina, o Sr. Smith é eminentemente fiel às escrituras. Nunca o vi negar ou depreciar uma única verdade do Velho e do Novo Testamentos; mas sempre o vi explicar e defendê-las de maneira magistral. Sendo ungido por Deus, para o propósito de ensinar e aperfeiçoar a Igreja, é necessário que ele saiba como colocar em ordem as coisas que precisam ser trazidas à luz, tanto novas como antigas, como um escriba bem instruído. Esse ofício e apostolado ele parece magnificar; com seu toque, os antigos profetas criam vida e a beleza e o vigor de suas revelações se apresentam com emocionante interesse para todos ouvirem” [8]

William Clayton contou:

“Tivemos o privilégio de conversar com Joseph Smith Jr. e nos deleitamos com sua companhia. (…) Ele é (…) um homem de bom senso e tem abundante inteligência, e, enquanto ouvimos sua conversa, recebemos uma inteligência que expande nossa mente e faz-nos regozijar o coração. Ele é muito afável e se deleita em instruir os santos pobres. Posso conversar com ele tão tranquilamente quanto com você e, quanto a estar disposto a transmitir instrução, ele diz: ‘Recebo liberalmente e dou liberalmente’. Ele está disposto a responder a qualquer pergunta que lhe é proposta e fica contente quando lhe fazemos perguntas. Parece ser extremamente versado nas escrituras e, ao conversar sobre qualquer assunto, tamanha luz e beleza são reveladas como nunca vi. Se eu tivesse vindo da Inglaterra com o propósito de conversar com ele por alguns dias, eu me consideraria bem pago por todo esse trabalho” [9]

Os trechos a seguir foram extraídos do Capítulo 43: “Ele Era um Profeta de Deus”: Contemporâneos de Joseph Smith Prestam Testemunho de Sua Missão Profética,” Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, (2007). Clique aqui para acessar o conteúdo completo.

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NOTAS

 

[1] Parley P. Pratt, Autobiography of Parley P. Pratt, comp. Parley P. Pratt Jr. (1938), pp. 45–46

[2] Emmeline B. Wells, “The Prophet Joseph”, Young Woman’s Journal, agosto de 1912, pp. 437–438.

[3] Carta de John Needham para seus pais, 7 de julho de 1843, Nauvoo, Illinois, publicada em Millennial Star, outubro de 1843, p. 89.

[4]  John M. Bernhisel, citado em History of the Church, volume 6, p. 468; divisão de parágrafos alterada; tirado de uma carta de John M. Bernhisel para Thomas Ford, 14 de junho de 1844, Nauvoo, Illinois.

[5] Mary Alice Cannon Lambert, “Joseph Smith, the Prophet”, Young Woman’s Journal, dezembro de 1905, p. 554.

[6] Carta de William Clayton para William Hardman, 30 de março de 1842, Nauvoo, Illinois, publicado em Millennial Star, 1º de agosto de 1842, p. 76.

[7] Lucy Mack Smith, “The History of Lucy Smith, Mother of the Prophet”, manuscrito de 1844–1845, livro 15, pp. 8–10, Arquivos da Igreja, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Salt Lake City, Utah.

[8] Carta de Orson Spencer para pessoa desconhecida, 17 de novembro de 1842, Nauvoo, Illinois, publicado em Times and Seasons, 2 de janeiro de 1843, pp. 56–57; pontuação modernizada.

[9] John M. Bernhisel, citado em History of the Church, volume 6, p. 468; divisão de parágrafos alterada; tirado de uma carta de John M. Bernhisel para Thomas Ford, 14 de junho de 1844, Nauvoo, Illinois.

| Profetas Hoje
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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