A ligação inesperada às 4 da manhã que levou a “mórmon tatuada” a entrar para a Igreja

Uma inesperada história de conversão

Al Fox (agora Al Fox Carraway) não estava procurando por uma religião. De fato, quando os missionários se aproximaram dela enquanto ela morava em Nova York, ela lhes disse que deixaria que eles a ensinassem somente se eles trouxessem um jantar com bife, certa de que eles não trariam a comida e ela nunca mais os veria.

Eles trouxeram.

Mas Al não se incomodou muito porque havia “algo neles que me fez querer que eles voltassem. Eu não sabia o porque, mas eu simplesmente gostava de como eu me sentia na presença deles”, ela disse. No entanto, isso não significava que ela queria ouvir coisas sobre o evangelho. “Todos os dias que eu os via eu fazia de tudo para fazer qualquer coisa, menos falar sobre a Igreja, e eu achava que tudo estava indo muito bem”.

No entanto, ela começou a se abrir pouco a pouco, e começou a ler as escrituras e a orar – achando que aquilo provaria que a Igreja estava errada ao invés de certa – e a mudança em seu coração começou a acontecer.

Certa madrugada ela acordou e não conseguiu voltar a dormir, sem saber o motivo. Eram 4 da madrugada, e ela decidiu chamar os missionários que a estavam ensinando, sem saber o que dizer e nem mesmo sabendo o que eles iriam responder. Quando eles atenderam, ela gritou: “Eu quero ser batizada!”. Ela ficou tão chocada com sua súbita afirmação que desligou o telefone imadiatamente. Os missionários ligaram de volta, e apesar dos medos e da falta de conhecimento que ela tinha, Al decidiu seguir em frente. “Eu sabia que quando eu disse aquilo, eu tinha sentido também, e sabia que era o que eu precisava fazer.”

Batismo e vida após o batismo da mórmon tatuada

Al foi batizada cerca de um mês depois de ter começado a se reunir com os missionários. “Eu estava tão cheia dessa emoção e felicidade que eu não conseguia nem mesmo colocar em palavras… eu queria gritar para que toda Nova York ouvisse que a felicidade é real, que ela existe e que podemos tê-la. Eu estava tão animada que falei com todos. Fiz uma promessa para mim mesma que eu não deixaria que os sentimentos que senti em meu batismo e confirmação fossem embora, porque eu reconhecia que aquilo vinha do evangelho, e eu faria tudo que podia para manter aquilo comigo.”

Depois de se juntar à Igreja, porém, Al perdeu todos os amigos que tinha e foi até mesmo forçada a escolher entre a Igreja e sua família. Por causa de suas tatuagens, ela passou por um momento difícil tentando se encaixar na comunidade SUD e fazer novos amigos. Apesar de sua solidão, porém, ela não perdeu a esperança. “O que importava era o conhecimento e o sentimento que tive quando fui batizada, reconhecendo que a felicidade sempre pode estar lá se você se voltar para o evangelho”.

O jeito de Al Fox de compartilhar o evangelho

Pouco tempo depois ela encontrou seu próprio jeito de compartilhar essa felicidade que tinha encontrado no evangelho: escrevendo posts em seu blog e fazendo vídeos online para compartilhar sua história e mensagens inspiradoras sobre seu testemunho. Em pouco tempo suas mensagens se espalharam mais do que ela esperava. Ela também começou a viajar por todo o estado de Utah, falando em devocionais pelo menos duas vezes por semana. Agora, sua caixa de email está sempre cheia de mensagens de pessoas de todo o país – e do mundo – compartilhando como elas foram tocadas por sua mensagem.

“A felicidade que tenho é real. É real, e eu reconheço que nem todos a têm e a sentem. E eu quero que todos saibam que eles podem ter essa alegria”, ela explica. “A felicidade é o evangelho – vem de lá e é real, e eu sou grata por isso.”

Leia o blog de Al em “Na cabeça da Al.”

Este artigo originalmente escrito por Kaela Worthen Gardner foi publicado em LDSLiving.com, com o nome “The Unexpected Call at 4 a.m. That Led the “Tattooed Mormon” to Join the Church”. ©2016 Português LDS Living, Uma divisão da Deseret Book Company | English ©2016 LDS Living, A Division of Deseret Book Company