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Pornografia – Causas, Efeitos e Correntes Quebradas

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Vivemos em um mundo de aparências. Um mundo que promove a cultura da futilidade com aparência de glamour e distorce nossa percepção daquilo que realmente importa e merece atenção. Dentre as maiores pragas do mundo moderno e que faz mais vítimas do que os olhos podem ver e estatísticas podem contar, se encontra o submundo da pornografia, uma droga utilizada por alguns, conhecida por muitos e que queira você ou não, afeta a sua vida pessoalmente, seja direta ou indiretamente através de seus efeitos e consequências.

Embora alguns, por ingenuidade ou ignorância, insistam em defender a falsa ideia de que pornografia é “apenas um entretenimento adulto” e que afeta “unicamente os envolvidos”, a verdade é que ela é uma droga, que como muitas outras, causa dependência química, destrói famílias e arruína uma das maiores dádivas que recebemos de Deus, a capacidade de amar e se relacionar com outras pessoas.

O site e organização “fightthenewdrug”(Combata a nova droga em tradução livre), administrado por membros e não membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, reuniu estudos e evidências que demonstram de maneira conclusiva os profundos e muitas vezes irreversíveis danos causados àqueles que utilizam pornografia, seja regular ou ocasionalmente. Analisemos alguns dos efeitos.

Efeitos da pornografia no cérebro humano:

1-Pornografia é como uma droga

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“Analisando apenas a superfície, cocaína e pornografia não parecem ter muito em comum, mas estudos tem mostrado que assistir pornografia engana seu cérebro, e o faz liberar os mesmos elementos químicos que as drogas o fazem.”[1]

O efeito de químicos liberados pelo cérebro, como a dopamina, criam conexões que vão além do sentimento de prazer e satisfação momentânea. Assim como usuários de drogas gradualmente precisam de quantidades maiores de entorpecentes, usuários de pornografia sofrem alterações no funcionamento de seus cérebros, de maneira a necessitarem quantidades maiores e mais frequentes de pornografia.

Em outras palavras, embora substâncias viciantes existam nas mais variadas formas, todas funcionam da mesma maneira: induzem nosso cérebro a liberar dopamina, o que provoca vício e imediata dependência química.

2-Pornografia altera o funcionamento do cérebro

“Assim como outras substâncias viciantes, pornografia lava o cérebro com dopamina. Tal enchente de dopamina ocorrendo consecutivamente, reprograma as conexões cerebrais responsáveis pelo prazer e ultimamente, altera a estrutura do cérebro do usuário. Isto pode resultar em um constante e crescente desejo por pornografia.”[2]

Este princípio pode parecer confuso, mas lidamos com esses efeitos mais frequentemente do que podemos imaginar. Imagine a alegria de uma criança ao receber um brinquedo em seu aniversário. O cérebro da criança cria conexões neurais que fortalecem o apego a seus pais ao passo que torna a criança feliz pelo novo presente. Com o passar do tempo entretanto, o brinquedo que a princípio a satisfazia, é deixado de lado e a criança passa a desejar outro brinquedo. De maneira similar, o usuário de pornografia gradualmente precisa de níveis de dopamina maiores para que seu cérebro consiga reproduzir as mesmas reações que reproduzia anteriormente.

Quanto mais longe o usuário vai, mais dopamina precisará e mais longe terá que ir na vez seguinte. Quanto maior à distância percorrida, maiores os efeitos negativos causados e mais difícil se torna o caminho de volta.

3-Pornografia afeta o seu comportamento

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“Muitos usuários de pornografia após algum tempo passam a sentírem-se estimulados por coisas que antes consideravam ultrajantes ou que vão contra o que acreditam ser moralmente correto. Uma vez que o vício se torna uma rotina, tais usuários são levados a acreditar que tais atos são mais comuns do que eles realmente são.”[3]

É verdade que nem todo usuário de pornografia se torna um estuprador ou autor de abusos, mas a realidade é que a pornografia, mesmo que ocasional, tem o poder de alterar a perspectiva e a própria percepção do usuário em relação à mulheres e a relacionamentos, e quando isso acontece, a mudança para um comportamento negativo é praticamente o próximo passo.

4-Efeitos da Pornografia no coração – Pornografia mata o amor

“Na vida real, amor de verdade requer uma pessoa de verdade. Estudos tem demonstrado que após um homem ser exposto à pornografia, eles se consideram menos apaixonados por suas esposas do que aqueles que não foram expostos.[4] Acima disso, outro estudo demonstrou que após serem expostos à imagens pornográficas, pessoas se tornaram mais críticas sobre a aparência de seus parceiros.”[5]

Uma das maiores mentiras contadas pela indústria da pornografia é a falsa ideia de que ela é capaz de reproduzir no clique de um mouse os sentimentos que apenas relacionamentos reais com pessoas reais são capazes de fazer. A realidade é que usuários de pornografia tendem com o tempo a enxergar pessoas do sexo oposto como meros objetos, e quando isso se torna comum, divórcios, separações e corações quebrados é a consequência.

5-Pornografia é uma mentira

“Em pornografia, absolutamente tudo, desde a aparência de uma pessoa até a maneira com que se relacionam é uma mentira. Usuários de pornografia frequentemente se tornam tão obcecados em buscar o que não é real que acabam por não viver relacionamentos reais.”[6]

Por incrível que pareça, este princípio foi testado em laboratório na década de 50 por cientistas utilizando borboletas. Após reproduzirem com papel uma falsa borboleta com cores e linhas mais atrantes para os machos do que as borboletas reais possuíam, o experimento demonstrou que mesmo com a presença das reais fêmeas no ambiente, os machos eram atraídos pelas falsas borboletas de papel.[7] Isso soa familiar?

A grande verdade é que pornografia é uma grande mentira e tem o potencial de nos impedir de desfrutar de relacionamentos verdadeiros com pessoas de verdade. No final das contas, sentir-se atraído por um “papel” não é tão maravilhoso assim.

6-Pornografia destrói a vida sexual

“A pornografia promete um mundo virtual completo de boas experiências no relacionamento sexual. O que ela não menciona, entretanto, é que quanto mais longe o usuário vai no mundo da fantasia, maior a probabilidade de sua vida tornar-se exatamente o oposto(…) e para muitos usuários, com o passar do tempo, nem mesmo a pornografia passa a ser suficiente.”[8]

7-Pornografia destrói o cônjuge

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“Muitos estudos demonstram que os parceiros de usuários de pornografia frequentemente relatam sentirem-se perdidos, traídos, devastados e nervosos, quando descobrem que a outra metade de seu relacionamento tem usado pornografia. Muitos em seguida demonstram sintomas de ansiedade e depressão.”[9]

8-Pornografia tráz solidão

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“Quanto mais pornografia um usuário consome, mais difícil se torna para tal pessoa se sentir atraída por uma pessoa ou relacionamento real. Como resultado, muitos usuários passam a sentir que há algo errado com eles; eles não sabem como sentirem-se atraídos por uma pessoa real e muito menos por uma conexão profunda e pessoal com alguém.”[10]

Em outras palavras, o marketing da pornografia promete a solução para a solidão, ansiedade e depressão, com um alto preço… devolver ao usuário ao fim da experiência os mesmos problemas de maneira ainda mais intensa.

Efeito da pornografia no mundo

1-O lado invisível da Pornografia

“Para usuários, a pornografia pode parecer como um mundo de fantasia e prazer. Para aqueles que produzem e participam deste mundo entretanto, tais experiências são inundadas por drogas, doenças, escravidão, tráfico e abuso.”[11]

2-Pornografia distorce ideias sobre relacionamento sexual

Sendo pregada como uma prática normal e recheada de glamour, a pornografia, que frequentemente é chamada de “conteúdo adulto”, é infelizmente acessada em grande parte por adolescentes, que em muitos casos sofrerão danos psicológicos irreversíveis que os acompanharão pelos restos de suas vidas.

A pornografia apresenta um mundo irreal, com personagens irreais, que podem ser trocados com o clique de um mouse ao passo que impõe à sociedade padrões irreais e distorcidos do que a beleza significa. Como consequência, homens e mulheres tendem a sentirem-se continuamente escravos de tais padrões e raramente sentem-se satisfeitos com seus cônjuges ou com si mesmos.

3-Pornografia odeia a família

Dentre os efeitos mais devastadores causados pela pornografia está a própria eventual dissolução da unidade familiar. Seja direta ou indiretamente, a pornografia não apenas afeta o cônjuge, mas também os filhos com danos e traumas duradouros, seja pelo próprio contato com material pornográfico ou pela pouca atenção recebida pelo pai ou mãe que possui o vício.

Casais que vivenciam os males da pornografia tendem a ter um casamento mais frágil e problemático, o que gera efeitos negativos imediatos e duradouros no desenvolvimento de crianças e na percepção que elas terão em sua futura procura por relacionamentos, família e casamento. Como declarado pelo terapêuta John Woods:

“O vício à pornografia não é mais apenas um problema pessoal, mas um problema de saúde pública.”[12]

4-Pornografia está em constante mudança

“Céticos dos males da pornografia frequentemente apontam que pornografia tem estado presente no mundo por muito tempo. Afinal, os homens das cavernas desenharam imagens de mulheres nas paredes de suas cavernas e os gregos antigos em suas cerâmicas. A verdade é que comparar pinturas antigas em vasos e cerâmicas com a infinidade de recursos presentes em nossos dias, disponíveis 24 horas por dia em um dispositivo que cabe em seu bolso não é exatamente a mesma coisa que comparar maçãs com maçãs.”[13]

5-Influência de pornografia em membros da Igreja

Por mais obscuro e espinhoso que o tema pornografia possa ser, a realidade é que como discípulos de Cristo, não podemos fechar os olhos para o problema, e enquanto muitos se chocam ou em alguns casos se escandalizam com a ideia de discutir o assunto e as soluções de maneira aberta e reverente, outros na calada da noite sofrem os efeitos do vício e por medo ou vergonha, jamais pedem ajuda.

A entrevista abaixo foi realizada pelo site IntérpreteNefita com um membro ativo da Igreja que luta contra o vício da pornografia. Com o objetivo de preservar a identidade do entrevistado, o seu nome foi alterado.

Intérprete Nefita: Em que momento de sua vida você teve o primeiro contato com material pornográfico?

José: Na adolescência, por volta dos quatorze anos. O método foi o mais comum, colegas de escola. A exposição a material pornográfico na época quase que exclusivamente impresso era frequente entre companheiros de escola, vários já usuários de pornografia àquela idade.

Intérprete Nefita: Como isso afetou a sua vida naquela ocasião?

José: Na época isso não me afetou diretamente, mas o efeito foi permanecendo conforme o tempo passava. Mesmo que as exposições fossem esporádicas, o efeito de cada uma delas era duradouro o suficiente para permanecer por anos; e várias coisas entravam no ciclo para perpetuar o efeito… pensamentos, masturbação e conversas são alguns dos exemplos mais comuns. No entanto, os efeitos mais graves só foram aparecer mais tarde.

Intérprete Nefita: A que efeitos mais graves se refere?

José: Refiro-me ao impacto social e psicológico que a pornografia invariavelmente tem sobre o usuário. Ela afetou drasticamente meu modo de olhar para as pessoas, especialmente as mulheres, afetou minha capacidade de ter um relacionamento normal e, por fim, minou minha capacidade de amar. Esses efeitos, penso eu, são mais perigosos do que a dependência em si, porque são os mais difíceis de reverter.

Intérprete Nefita: Em sua experiência, qual é a maior dificuldade que uma pessoa viciada em pornografia possui na luta para abandonar o problema?

José: A maior dificuldade é, sem dúvida, reconhecer que ela é nociva. A maioria das pessoas considera a pornografia uma coisa normal, e ninguém reconhece seus efeitos, inclusive depois de uma longa exposição. Muitos passam sua vida inteira sem perceber que seu comportamento problemático é, na verdade, fruto da pornografia. Quando os efeitos malignos da pornografia (que são sutis, porque agem somente na mente de quem usa) são reconhecidos, o usuário reconhece também que seu pensamento e mente estão distorcidos; eu, por exemplo, olhava para casais felizes e perguntava-me o que os fazia assim. Eu não reconhecia mais o amor puro e sincero, e sofria por causa disso; eu confundia amor com lascívia. Por isso eu insisto: reconhecer o efeito corrosivo da pornografia é o passo mais difícil na luta pela liberdade, os outros vêm mais naturalmente.

Intérprete Nefita: Em que momento você se deu conta que precisava de ajuda?

José: Aconteceu durante um dos dias em que eu usei pornografia pela ultima vez. Enquanto eu via o material, minha mente produziu o pensamento “Que sentido faz isso?”. Percebi que não havia sentido nenhum na pornografia: Ela não me dá nada do que eu busco em minha vida pessoal e eu sabia (porque havia pesquisado bastante a respeito) que tudo aquilo era fake. São atores, afinal de contas. Daí em diante, percebi que eu buscava a pornografia por causa de um vício ou algum outro tipo de distúrbio psiquiátrico.

Intérprete Nefita: Que tipo de ajuda você buscou quando reconheceu que havia um vício?

José: Primeiramente, psicológica. É difícil encontrar um psicólogo que entenda o que é o veneno da pornografia e seus efeitos. Foi numa psicanalista que encontrei o que eu precisava. Ela me ajudou a entender o que era aquilo e como combater. Por ser um distúrbio de ordem psiquiátrica, ela me indicou um psiquiatra que me ajudou a entender melhor o que se passava: a pornografia emula no cérebro a mesma química de uma relação sexual entre homem e mulher. No entanto, por se estar sozinho, e pela natureza puramente gráfica do material, ela falha nos níveis de hormônios responsáveis pelo prazer e pela satisfação. Como são imagens que mexem com um instinto, elas ficam gravadas mais fundo na mente (assim como a palavra hamburger desperta inconscientemente a imagem de um sanduiche em sua mente) e são mais difíceis de esquecer. O tratamento envolve terapia e medicamentos, mas são extremamente benéficos para a recuperação.

Intérprete Nefita: Que tipo de ajuda você buscou para reparar os danos espirituais que a pornografia causou em sua vida?

José: A ajuda espiritual veio principalmente pelo meu Bispo. Era a pessoa que, no momento, tinha a autoridade para me ajudar como deveria. Normalmente, pessoas começam com julgamentos tão logo saibam que você é usuário de pornografia, mesmo que esteja se esforçando para livrar-se do vício. O Bispo, no entanto, tanto tem as chaves para ajudar quanto bom senso e discernimento para não tornar a confissão um evento mais difícil do que já é.

Intérprete Nefita: Como foi o antes, durante e depois da confissão?

José: Antes da confissão, veio a ansiedade e a dúvida. O que será que ele vai pensar de mim? Perderei meus chamados? Farão um conselho disciplinar? Serei desassociado? Essas eram as perguntas mais comuns. No entanto, quando cheguei na mesa do Bispo, ele começou com uma oração que nos encheu do Espírito do Senhor e ajudou a criar um ambiente mais tranquilo. Quando confessei, ele não demonstrou nada a não ser amor e disposição para ajudar. Ele me ensinou que o arrependimento é um processo que pode levar anos, e que o serviço na Igreja só ajuda. Ele manteve meus chamados, fez metas comigo, principalmente para ajudar-me a não acessar a pornografia e, principalmente, demonstrou apoio. Depois, o acompanhamento foi constante. Todas as semanas ele me chamava para saber como estava, ligava para mim, me incentivava durante o tratamento e me animava quando eu tinha recaídas. O acompanhamento foi ficando menos frequente conforme o tempo passava, mas nunca parava. Hoje, ele apenas pergunta “Está tudo bem?”, e eu já sei do que ele está falando, mesmo que não seja mais meu bispo. Confessar nunca é fácil, mas é parte vital no processo de recuperação.

Intérprete Nefita: Que conselhos você daria a líderes da Igreja para ajudá-los a serem mais eficientes no suporte a pessoas com vício em pornografia?

José: Eu diria três coisas:

1. Que eles sejam pacientes. A luta contra o vício demora para surtir efeito, e recaídas são comuns.
2. Não encarem como um problema espiritual somente. O uso e dependencia da pornografia estão intimamente ligados com ansiedade, depressão e solidão. Incentivem seus liderados a procurarem ajuda psicológica e psiquiátrica, se for necessário.
3. Sejam amorosos. O viciado normalmente tem problemas de confiança, de relacionamento social e depressão. As feridas fecham, mas as cicatrizes incomodam. Não cutuquem essas cicatrizes nem permitam que sejam cutucadas.
Tive sorte de ter líderes que foram bons para comigo e que foram pacientes, sábios e amorosos, mas reconheço que nem sempre é assim. Rogo para que os líderes amem seus liderados como Cristo amou a mulher pecadora, e que não os exponham a mais dor do que já estão passando.

Intérprete Nefita: Que ferramentas ou práticas tem se mostrado eficazes em sua luta pessoal para recuperar-se e superar o problema?

José: Sinceramente, Luiz, ferramentas são de pouca ou nenhuma utilidade quando o vício já está instalado. Normalmente, para evitar a exposição à pornografia, usam-se filtros de internet e monitoramento, e essas coisas são muito eficazes se o vício não existe. Porém, se o vício já existir, a tarefa fica muito mais difícil. Se eu fosse dar sugestões, sugeriria o seguinte: primeiro, procure um psicanalista. O uso da pornografia é mais comum do que se imagina e eles são treinados para lidar com isso. Segundo, procure um psiquiatra, se seu psicanalista disser que você tem depressão, ansiedade ou os dois. Não ache que conseguirá, com a força do pensamento, superar um problema fisiológico sem ajuda. Terceiro: encontre algo para descarregar suas emoções.

Normalmente, queremos sentir coisas e ter experiências que nunca tivemos quando usamos pornografia, e ficamos frustrados quando essas experiências não acontecem. Eu consegui descarregar jogando videogame (é a minha paixão, podem me julgar =P) e fazendo trabalho voluntário. Tem pessoas que descarregam fazendo exercícios, ou usando a arte. Busque algo que gosta e invista! Logo, a pornografia deixa de ser atraente, se não lhe der atenção suficiente.

Intérprete Nefita: O que lhe motiva e dá força espiritual para levantar-se após recaídas e reiniciar a luta contra a pornografia?

José: Minha motivação principal vem do Plano de Salvação, principalmente da Expiação. Toda vez que tenho um incidente, eu me lembro do Sacrifício de Cristo e das promessas eternas, e isso me dá forças para continuar lutando. Eu sei que talvez jamais estarei totalmente livre da pornografia, mas minha esperança no amor do Salvador me mantém firme nessa luta que, provavelmente, só terá fim quando eu deixar este corpo mortal.

Intérprete Nefita: De que maneira o conhecimento da Expiação o tem ajudado em sua luta contra o vício?

José: A Expiação é o ponto central do Evangelho, e o ponto central da minha vida. Se eu não soubesse que Cristo pagou pelos meus pecados e me possibilitou o arrependimento, eu jamais teria entrado nessa batalha. Mas eu sei que Cristo vive, e que Seu Sacrifício é verdadeiro, e meu desejo é de fazer esse Sacrifício valer a pena.

Conclusão

Por maior que seja o benefício de conhecer a fundo os problemas e efeitos negativos causados pela pornografia, soluções infelizmente não provém do simples ato de ler um artigo, mas de um sincero desejo de buscar a mudança. É preciso compreender e tornar claro que arrependimento e recuperação são duas coisas que embora ligadas, possuem um papel diferente e singular na luta contra o vício da pornografia.

O sentimento de culpa e solidão é normalmente um companheiro de todas as horas daqueles que se sentem escravizados pela pornografia, mas acima disso, Cristo é nosso companheiro de todas as horas e Seu Evangelho é um Evangelho de corações quebrantados e segundas chances.

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O President Boyd K. Packer testificou:

“Mesmo uma pessoa comum, lutando contra as tentações, falhando e se arrependendo, e falhando de novo e se arrependendo de novo, mas sempre determinado a guardar os convênios, ainda assim pode esperar ouvir naquele grande dia: “Bem está, servo fiel.”[14]

Lembremo-nos que uma jornada de mil milhas começa com um passo e AGORA é o momento certo para dar este passo, suplicando a Deus pelo perdão divino, buscando a ajuda de líderes para com a confiança do profeta Néfi afirmar: “Eu não darei mais lugar em meu coração, ao inimigo de minha alma.”[15]

Ao cairmos diante das tentações, deixemos de lado o orgulho e a busca por justificativas ou pessoas para culpar e busquemos com um coração quebrantado, decisivamente como Paulo dizer: “Senhor, o que queres que eu faça?”[16]

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Recursos úteis na luta contra pornografia

Veja alguns recursos para lutar contra a pornografia e seus efeitos. Conheça os efeitos colaterais da pornografia na alma e no corpo.

Site oficial da Igreja SUD com apoio a membros viciados em pornografia:www.overcomingpornography.com

Vídeo: Sereis Libertados – M. Russel Ballard

Vídeo e Discurso: Não Dar Mais Lugar ao Inimigo de Minha Alma – Jeffrey R. Holland

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Fontes:

[1] Porn is Like a Drug; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[2] Porn Changes the Brain; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[3] Porn Affects Your Behavior; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[4] Bridges, A. J. (2010). Pornography’s Effect on Interpersonal Relationships. In J. Stoner and D. Hughes (Eds.) The Social Costs of Pornography: A Collection of Papers (pp. 89-110). Princeton, NJ: Witherspoon Institute.
[5] Porn Kills Love; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[6] Porn is a Lie; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[7] Magnus, D. B. E. (1958). Experimental analysis of some ‘over-optimal’ sign-stimuli in the mating behavior of the fritillary butterfly. Argynnis paphia. Proceedings of the 10th International Congress on Entomology, 2, 405-418; Tinbergen, N. (1951). The study of instinct. Oxford: Clarendon Press.
[8] Porn Ruins Your Sex Life; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[9] Porn Hurts Your Partner; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[10] Porn Leaves You Lonely; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[11] Porn’s Little Secret; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[12] [22] Woods, J. (2012). Jamie Is 13 and Hasn’t Even Kissed a Girl. But He’s Now On the Sex Offender Register after Online Porn Warped His Mind. Daily Mail (U.K.), April
[13] Porn’s Harm is Changing Fast; Porn Harms in 3 Ways; Fightthenewdrug.org
[14] Brilliant Morming of Forgiveness Pag. 7
[15] 2 Néfi 4:28
[16] Atos 9:6

| Fortalecendo as Famílias
Publicado por: Luiz Botelho
Luiz Botelho serviu na Missão Santa Maria e atualmente mora em Provo-Ut. Estuda Antropologia na Utah Valley University e descobriu na Ciência, História, Filosofia e Teologia sua verdadeira paixão. Atualmente trabalha voluntariamente como Diretor Internacional da FairMormon, é autor do Interpretenefita.com e um dos Diretores da More Good Foundation no Brasil.
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