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7 Erros Que os Pais SUD Cometem e Como Evitá-los

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Veja neste artigos os erros que muitos pais SUD estão cometendo e que podem ser muito prejudiciais a seus filhos agora e no futuro.

Na conferência geral de outubro de 2012, o Presidente Thomas S. Monson anunciou que os rapazes agora poderiam ser recomendados para serviço missionário aos 18 anos, e as moças poderiam servir aos 19 anos. Em uma coletiva de imprensa realizada entre as sessões de conferência de sábado de manhã e à tarde, o Élder Jeffrey R. Holland convidou os pais a

participar ativamente desta preparação e não achar que de alguma forma é da responsabilidade dos líderes da Igreja locais, ou o departamento missionário da igreja ou CTM cuidar diretamente da preparação.”

Observe onde o Élder Holland colocou a responsabilidade de treinar a futura força missionária — não nas unidades locais da Igreja ou nos CTMs, mas sobre pais e mães!

Uma vez que os pais têm a responsabilidade principal de ensinar a seus filhos e filhas o evangelho de Jesus Cristo, erguer a barra para nossos futuros missionários significa erguer a barra para os pais também!

Todos esses anos como conselheiro de família, líder do sacerdócio e pai, observei diversos erros chaves que muitos pais cometem. Se queremos melhorar drasticamente a eficácia da nossa força missionária e ajudar nossos filhos a estar melhor preparados para o mundo real da “vida adulta”, devemos estar dispostos a aprender com esses erros e corrigir o curso. Aqui estão sete erros comuns cometidos pelos pais—e como corrigi-los.

1. Não ensinar os filhos a trabalhar eficazmente.

Mesmo que a maioria dos pais entenda a importância do conceito do “trabalho”, poucos pais hoje em dia estão dispostos a ensinar a seus filhos como trabalhar. Pergunte a qualquer presidente de missão e eles vão lhe dizer: Os missionários mais bem-sucedidos são aqueles que aprenderam a trabalhar. A maioria dos pais entende que para se seus filhos se tornarem adultos de sucesso, é importante haver uma forte ética de trabalho para suas realizações futuras.

Solução: Os pais devem passar tempo trabalhando ao lado de seus filhos. Divertir-se mais juntos. Conversas e lembranças de família maravilhosas podem resultar de ao cuidar do jardim, pintar quadros e limpar a casa juntos em família. As crianças devem ter tarefas a realizar diariamente. Quando elas se tornam mais velhas, elas devem conseguir empregos de meio período.

2. Ensinar as crianças que obedecer é opcional.

As crianças aprendem por meio da mídia e outras fontes que elas não têm que obedecer aos professores, líderes da igreja ou mesmo os pais. Em alguns casos, os pais têm contribuído para a desobediência de seus filhos ao aceitar essa ideia. Em muitos lares, os pais chamam e seus filhos não vêm; os pais mandam parar, e os filhos continuam; os pais determinam hora para chegar em casa e os filhos chegam em casa a hora em que eles querem. O que estamos ensinando a nossos filhos quando não é esperado que eles obedeçam? Se os pais não ensinam ou esperam que seus filhos sejam obedientes, como eles aprenderão mais tarde na vida a respeitar e obedecer ao bispo ou chefe deles? Como eles seguirão instruções e conselhos de seu presidente de estaca ou de missão? Como eles vão aprender a seguir o profeta nestes últimos dias?

Solução: Faça com que seus filhos ajudem a criar algumas regras de família. Não são necessárias muitas regras, apenas 3-5 boas regras. Quando as regras são obedecidas, as crianças devem ser elogiadas ou recompensadas de alguma forma. Quando as regras são quebradas, as crianças devem ser disciplinadas. Ajude seus filhos a compreender que a obediência às regras ajuda a manter a ordem e a paz.

3. Proteger os filhos de tudo o que eles não querem fazer ou de tudo que é difícil, desconfortável ou inconveniente.

Muitos pais estão preocupados demais em mimar e proteger seus filhos, em vez de prepará-los para o “mundo cruel”. Consequentemente, é negado aos filhos a chance de desenvolver força, coragem e resiliência. Para que as crianças cresçam, se desenvolvam e amadureçam, elas devem enfrentar as adversidades e os desafios da vida — em primeira mão.

Solução: Incentive seus filhos a fazer coisas difíceis. Ajude-os a entender que desenvolverão autoestima e confiança ao se envolver com as coisas difíceis — não as fáceis. As crianças podem fazer cursos desafiadores e inventar suas próprias soluções. Os pais devem fazer coisas difíceis com seus filhos, como correr maratonas, fazer caminhadas, natação e outras atividades fisicamente exigentes. Ensine seus filhos a não desistir.

4. Ensinar seus filhos que arbítrio significa liberdade.

Muitos pais confundem arbítrio com liberdade. “Liberdade” é permitir que seus filhos façam o que quiserem, sem nenhuma consequência.  Arbítrio” é a liberdade de escolher, mas há sempre consequências para essas escolhas. Tanto boas como ruins. Quando nossos filhos fazem escolhas sábias, nós os recompensamos com mais liberdade, mais confiança e mais oportunidades. Da mesma forma, quando os filhos fazem escolhas erradas, eles precisam aprender com elas perdendo privilégios e tendo suas escolhas e oportunidades limitadas.

Soluções: Ensine aos seus filhos a doutrina do arbítrio conforme ensinado em 2 Néfi 2:27. Ajude-os a entender que escolhas sábias levam a mais liberdade, enquanto as más escolhas resultam em cativeiro. Os pais devem seguir esse modelo de ensino para ajudar a preparar seus filhos para as experiências da vida real.

5. Ensine a seus filhos que eles podem contar com você para resolver os problemas.

Quando as crianças aprendem a fazer as coisas sozinhas, elas desenvolvem resiliência. Os pais não devem ser tristes quando seus filhos pequenos aprenderem a pegar um copo algo no armário da cozinha para beberem algo. Em vez disso, os pais devem comemorar esse tipo de independência.

Solução: Em vez de dizer a seu filho o que fazer, pergunte: “O que você acha sobre isso?” Ou “Como você vai resolver esse problema?” Em vez de dar todas as respostas a seus filhos, ensine-os a encontrar as respostas por conta própria. Não faça nada para seus filhos que eles podem fazer sozinhos!

6. Proteger as crianças contra rejeição e decepção.

Anos atrás, houve muitas decepções na vida de crianças pequenas. Por exemplo, quando uma criança perdia em um evento esportivo, elas tinham que aprender a lidar com a derrota. Não havia troféu ou festa para os perdedores. Hoje, todo mundo faz parte da equipe e todo mundo recebe um troféu. Consequentemente, as crianças não estão aprendendo como lidar com rejeição e decepção. Às vezes, a primeira vez que um rapaz ou uma moça lida com rejeição e decepção é quando eles servem uma missão. A perseguição que os missionários sofrem pode ser implacável.

Solução: Não amorteça seus filhos a cada desafio e adversidade. Em vez disso, ajude-os a enfrentar os obstáculos de cabeça erguida. Ajude seus filhos a entenderem o propósito da oposição e dos desafios, bem como aprender e crescer com as falhas.

7. Último dos 7 Erros: Ensinar a seus filhos que eles não precisam de um testemunho agora—eles podem esperar até ficar mais velhos.

Muitos pais modernos não exigem muito de seus filhos quando se trata do evangelho de Jesus Cristo. Alguns não incentivam, ou mesmo insistem, que seus filhos frequentem o seminário, vão regularmente à igreja ou participem de atividades de mutual por medo de os filhos fiquem ressentidos pelo fato de os pais os forçarem os filhos. Em alguns casos, essas crianças são semiativas na igreja na melhor das hipóteses, mas seus pais supõem que, no entanto, eles ainda entrarão no templo e servirão missões fiéis. Não é assim que funciona.

Solução: Ensine seus filhos a estar sempre onde e quando deveriam estar, e fazendo o que eles deveriam fazer. Não deixe que seus filhos percam tanto tempo em ociosidades, como videogames e mídias sociais. Ajude-os a se engajar em atividades e práticas nas quais eles possam sentir o espírito e fortalecer sua fé.

Se nós, como pais conseguirmos corrigir alguns desses erros, vamos ajudar nossos filhos a se tornarem mais fortes, resistentes e melhor preparados para lidar com os desafios da vida.

Escrito por Mark D. Ogletree, Ph.D. e traduzido por Luciana Fiallo Alves

Fonte: www.LDSLiving.com

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Publicado por: Luciana Fiallo
Tradutora e intérprete de formação e paixão. Escolheu essa profissão para, no futuro, poder fazer lição de casa com os filhos e continuar trabalhando.
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