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Adversidade – 3 Coisas Que Gostaria de Falar Para o Meu “Eu” do Passado

Recentemente, foi me dado a tarefa de achar uma foto minha para ser utilizada em um artigo que estaria para ser divulgado do qual eu faria parte. O editor do artigo pediu uma foto de quando eu era jovem ou de um momento de adversidade de minha vida, e uma foto de quando eu consegui alcançar uma incrível meta.

Ela disse: “Ter algumas fotos adicionais da aos leitores uma visão do seu passado e presente.”

Eu sou fanática por fotos, então, claro, eu sabia que eu não teria dificuldades em atender esse pedido. Muitas vezes eu revirei fotos minhas antigas, de viagens passadas e de feriados através dos anos; geralmente só faço careta para o quanto de peso que ganhei… mas essa viagem na estrada da memória foi intencional enquanto eu olhava para elas. Eu voltei até 2006, o ano em que eu comecei um relacionamento abusivo, para ver se alguma das fotos mostraria alguma “notável” vulnerabilidade ou infelicidade.

Ao continuar a olhar as fotos, surpreendentemente fiquei tomada de emoção. Olhei para as fotos e lembrei das coisas que estavam acontecendo na minha vida e no meu relacionamento naquele ponto da minha vida. Elas apenas me lembraram o quão jovem e vulnerável eu era. Eu não tinha ideia de quantos mais desafios de vida poderiam me fortalecer nos anos que tinham por vir. Eu encontrei uma foto; aquela foi tirada quando eu tinha 28 anos de idade. Foi apenas três meses depois do meu ex ter me batido pela primeira vez, me deixando inconsciente com trauma crânio encefálico (hemorragia no meu cérebro).

Ao olhar a foto, lembro-me que eu estava numa viagem de negócios em New Orleans, LA parada na frente do rio Mississipi olhando brilhante e alegremente enquanto o sol irradiava em mim. Essa viagem foi um ótimo escape de tudo o que eu estava passando em casa enquanto que tentava relaxar de tudo que tinha recentemente vivido.Triste Problema Tristeza

Na foto, estou sorrindo e aparentando brilhante e alegre, mas por trás do sorriso estava machucada, insegura e me sentia perdida numa escuridão absoluta. Em todas as fotos tiradas durante o prazo de quase oito anos que eu passei com ele, havia um sorriso em meu rosto… em cada uma delas! Por fora, eu aparentava estar um relacionamento de pura felicidade! Essas fotos são apenas um lembrete de como uma pessoa pode estar machucada entre quatro paredes; enquanto aqueles do outro lado da câmera nunca veem a verdadeira imagem que vemos e sentimos por dentro.

Geralmente o momento de dificuldade na nossa vida e nosso maior professor é onde um inesquecível crescimento acontece. A maioria de nós já ponderou sobre esta pergunta: “Sabendo o que você sabe agora, o que você diria a sua versão mais nova de si mesma?”

Ao refletir sobre a jovem, machucada, vulnerável garota na foto, aqui esta o que eu diria a ela:

1. Preste atenção aos detalhes

Quando conhecemos novas pessoas, inicialmente estamos conhecendo quem eles querem que conheçamos. No fim das contas, todos somos culpados nesta parte, porque queremos que as pessoas saibam que somos bons, gentis e amáveis, portanto, expomos a “melhor versão” de nós mesmos. A diferença entre uma pessoa abusiva e o resto de nós, é que eles fazem isso com a intenção de nos manipular. Consequentemente, precisamos prestar atenção no que as pessoas estão mostrando para nós – não em que queremos que eles sejam.

Quando olho pra trás, ele repetidamente mostrou quem ele era. Haviam características nele que eu não notei, até um dia; eu comecei a vê-lo como ele era por baixo da máscara, seu verdadeiro retrato. Às vezes ficamos ocupados racionalizando as bandeiras vermelhas… as perdemos porque só vemos quem queremos que eles sejam.

Comportamento NUNCA mente. “As pessoas irão sempre te dizer que eles mudaram só para obter o que eles desejam. É importante entender que você não pode mudar um problema usando a mesma lógica que o criou. Se a única coisa que muda é o comportamento… sem nenhuma mudança na lógica, você irá sempre obter os mesmo resultados.”

2. Confie em suas intuições e instintos

“Intuição é um instinto de sobrevivência; é saber sem saber o porquê.” Deus equipou os animais com instintos para que possam sobreviver… muito naturalmente Ele nos criou (Sua maior criação) com tais instintos, mas ainda assim não os utilizamos e confiamos como deveríamos. Aprenda a confiar em seus instintos. Tais instintos são as pequenas cutucadas que você sente em seu estômago, e que na verdade é Deus sussurrando pra você; quanto mais você O ignora, mas alto Ele fica.

Eu sabia em meu coração vez por vez que eu não estava fazendo as decisões corretas, pois minha alma sempre se sentiu inquieta. Deus continuou a sussurrar ao meu espírito, e ainda assim eu O ignorei e quase custou minha sanidade e minha vida! As vezes o preço que pagamos é alto. Ao aprender a ouvir os sussurros de Deus e a obedecê-lo, Ele te abençoa com o “Dom do Discernimento” o qual eu agora posso gratamente dizer que recebi.

Não rejeites a correção do Senhor, nem te enojes da sua repreensão. Porque o Senhor repreende aquele a quem ama. (Provérbios 3:11-12)

3. Consciência

Se não trabalharmos em elevar nossa consciência, iremos continuar a atrair outras doentias e desequilibradas pessoas para nossa vida. Eu estava alheia a quem eu era e ao tipo de pessoas que eu estava atraindo em minha vida. Minha falta de auto-estima e incapacidade de estabelecer limites me fez um imã perfeito para uma outra alma desequilibrada.Dúvida Refletindo Triste Testemunho Adversidade

Quando começamos a abraçar tudo, especialmente o reconhecimento de nossas inseguranças, isto diminui o seu poder interior… e o poder de qualquer outra pessoa para usá-lo contra você também. Até que nós decidamos curar nossas próprias feridas psicológicas, vamos continuar a repetir e atrair o mesmo tipo de relacionamentos (ter o mesmo tipo de homem em diferentes relacionamentos).

Meu relacionamento e conexão comigo mesma se tornou primordial–de modo que eu pudesse curar e me desenvolver o suficiente “para me mostrar”. Por último, eu tinha que honrar meus sentimentos para que eu pudesse eventualmente falar e fazer valer os limites de forma calma, sólida e saudável –sem o medo de rejeição, validação, abuso, ou de ser abusada. Nos tornamos poderosos alem da medida quando nos tornamos conscientes. Para se tornar consciente, precisamos nos tornar cientes de que tudo e todos que em nossa vida estão nos machucando e mostrando um aspecto em nós que ainda não encontramos, reconhecemos ou curamos.

“Ser consciente tem me ensinado a deixar ir tudo que não me serve – desde meus próprios comportamentos, minha mentalidade, até pessoas na minha vida…”

Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. (Provérbios 3:5-6)

Eu não tenho vergonha ou arrependimento do caminho que trilhei. Todas as provações e dificuldades que passei, Deus permitiu-los, a fim de me levar para onde estou atualmente em minha vida. Ao olhar para minhas fotos do passado, elas me fazem ficar emocionada, não de uma forma negativa, mas com gratidão e humildade. Sou grata pelo crescimento e como Deus está usando a minha história de sobrevivência através de abuso, como uma plataforma para compartilhar o meu testemunho de Sua graça e misericórdia com os outros.

Artigo originalmente publicado no site ThePrayingWoman e traduzido por Karyny Belo.

| Inspiração
Publicado por: Karyny Couto Belo
Nordestina arretada e apaixonada pelo evangelho. Estudante de Design de Interiores e Enfermagem, mas com forte apego a musica e a danca. Voce pode ouvir falar mais de mim atraves do meu blog pessoal http://onmyownwaybackhome.blogspot.com.br/
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