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7 coisas que você precisa conhecer sobre a Expiação

A Expiação de Jesus Cristo é o sacrifício eterno que Ele fez por nós, possibilitando a vida eterna com Deus. É a doutrina basilar do Evangelho. Separamos sete coisas que são essenciais para se conhecer sobre a Expiação. Confira:

  1. O SIGNIFICADO DA PALAVRA EXPIAÇÃO. Expiação significa reconciliar, purificar, cobrir as faltas cometidas. No contexto do Evangelho expiar “significa sofrer a penalidade por um ato pecaminoso, removendo assim do pecador arrependido os efeitos do pecado e permitindo-lhe reconciliar-se com Deus.” [1] A expiação é o sacrifício altruísta que um Jesus Cristo fez pela humanidade e por toda Sua criação: “Que ele veio ao mundo, sim, Jesus, para ser crucificado pelo mundo e para tomar sobre si os pecados do mundo e para santificar o mundo e purificá-lo de toda iniquidade; Para que, por intermédio dele, fossem salvos todos os que o Pai havia posto em seu poder e feito por meio dele; Ele que glorifica o Pai e salva todas as obras de suas mãos, exceto os filhos de perdição, que negam o Filho depois que o Pai o revelou.” (D&C 76:41:43). Assim ao realizar a Expiação, Jesus Cristo intercede por nós, perdoando nossos pecados e concedendo-nos dons, glória e imortalidade (D&C 45:4).
  2. JESUS ERA O ÚNICO QUE PODERIA REALIZAR A EXPIAÇÃO. Jesus foi escolhido antes de nascer, no Conselho pré-mortal para ser o nosso Salvador, se propondo a realizar a Expiação (Abraão 3:27). Ele é o primogênito do Pai em espírito, e é o filho mais obediente. Seu amor por nós foi o que levou Ele a se voluntariar para ser o Redentor. Por confiarmos que Ele era o único que poderia nos salvar, vencemos, antes de nascer, uma batalha nos céus contra Satanás e seus seguidores (Apocalipse 12:11). “Jesus foi a única pessoa nascida de uma mãe mortal, Maria, e de um pai imortal, Deus, o Pai. É por isso que Jesus é chamado de Filho Unigênito de Deus. De Seu Pai, Ele herdou poderes divinos (ver João 10:17–18). Da mãe, herdou a mortalidade e tornou-Se sujeito a fome, sede, fadiga, dor e morte. Além disso, Jesus era o único qualificado pois nunca cometeu pecado. Isso satisfaz “as exigências da justiça, que exige que todo pecador pague por sua falta (Mosias 15:9 e Alma 34:16).
  3. QUANDO E ONDE OCORREU A EXPIAÇÃO. A Expiação de Jesus Cristo começou no Jardim do Getsêmani, quando Ele começou a orar ao Pai, numa quinta-feira de madrugada – percorreu à Cruz no Calvário – numa sexta-feira de tarde – e terminou em Sepulcro Vazio, num domingo de manhã, quando Ele ressuscitou dos mortos. A Expiação incluiu o sofrimento de Cristo pelos pecados da humanidade, o derramamento de Seu sangue, Sua morte e a subsequente ressurreição da tumba (Isa. 53:3–12; Lc. 22:44;Mos. 3:5–11; Al. 7:10–13; D&C 19:16–19). O sacrífico de Cristo ocorreu na dispensação do Meridiano dos Tempos, na Palestina, mais precisamente em Jerusalém e seus entornos, aproximadamente no ano 33 dC. Entretanto, os efeitos da Expiação transcendem o tempo e espaço. As escrituras explicam esse efeito dizendo que a expiação é infinita e eterna, como explicaremos no item 6, mais abaixo.
  4. A NECESSIDADE DE UMA EXPIAÇÃO. As escrituras ensinam claramente que se Cristo não tivesse expiado nossos pecados, nenhuma lei, ordenança ou sacrifício satisfaria as exigências da justiça e o homem jamais poderia voltar à presença de Deus (2 Néfi 2 e 9). Sem a expiação “nós nos tornaríamos diabos, anjos de um diabo, a fim de sermos afastados da presença de nosso Deus e permanecermos com o pai das mentiras, em miséria, como ele mesmo” (2 Néfi 9:9). Afinal, todos somos pecadores (Romanos 3:23) e iremos morrer. Sem Cristo não há perdão e ressurreição. Além disso, precisamos das “ternas misericórdias” de um Deus bom, que “conhece as fraquezas dos homens e sabe como socorrer os que são tentados” (D&C 62:1). O poder fortalecedor da Expiação, ou a Graça de Deus, é, como explicou o Élder David A. Bednar “o auxílio divino ou a ajuda de Deus que cada um de nós necessita desesperadamente para qualificar-se para entrar no reino celestial. [Esse] poder capacitador da Expiação nos fortalece para fazer o bem e ser bons e para servir além de nosso próprio desejo individual e capacidade natural.” [2]
  5. SÍMBOLOS NO EVANGELHO E NA LEI DE MOISÉS APONTAM PARA EXPIAÇÃO. Todos os símbolos no Evangelho e na Lei de Moisés apontam direta ou indiretamente para Jesus Cristo e Sua Expiação. Antes de o Salvador levar a efeito a Expiação, Seu povo do convênio sacrificava animais como símbolo de Seu sacrifício. Essa prática ajudou o povo a ter em mente a futura Expiação (ver Moisés 5:4–8). O mandamento de oferecer sacrifícios de animais terminou com a morte de Jesus Cristo. Na Igreja, hoje, a ordenança do sacramento lembra-nos do sacrifício expiatório do Salvador.
  6. A EXPIAÇÃO FOI INFINITA E ETERNA. Um líder da Igreja comentou a visão de Moisés das criações de Deus: “Através desta passagem (Moisés 1 :30-33, 35, 38-39) e de outras escrituras, vemos que, representando o Pai e cumprindo o Seu propósito de “proporcionar a imortalidade e a vida eterna ao homem “, Jesus Cristo, no sentido de ser o Criador e Redentor da Terra, é o Senhor de todo o universo . Com exceção de Seu ministério realizado na mortalidade, o Seu serviço e relacionamento com outros mundos e seus habitantes são os mesmos que Seu serviço e relacionamento com esta Terra e os que nela habitam.” [3] Outro líder disse: “”E mundos incontáveis criei; e também os criei para meu próprio intento; e criei-os por meio do Filho, o qual é meu Unigênito . (Moisés 1 :33 . ) E através do poder desta expiação, os habitantes destes mundos são, segundo o que afirma a revelação, “filhos e filhas gerados para Deus ” (D&C 76:24), significando com isso que a expiação de Cristo, sendo literal e verdadeiramente infinita, se aplica a um número infinito de terras.” [4]
  7. EFEITOS DA EXPIAÇÃO NA SUA VIDA. A Expiação tem efeitos maravilhosos, mesmo para os que não conhecem Cristo ou não acreditam Nele. A Ressurreição, parte da Expiação, será para todos: bons e maus, justos e injustos (1 Coríntios 15:20-22). Entretanto, outras bênção da Expiação são condicionais: a pessoa que alcançou a idade da responsabilidade só pode receber a a salvação se tiver fé em Jesus Cristo, se arrepender de seus pecados, receber as ordenanças de salvação e guardar os mandamentos de Deus. Aqueles que não alcançam a idade da responsabilidade e os que não têm a lei são redimidos por intermédio da expiação (Mosias 15:24–25; Morôni 8:22). o Presidente Russell M. Nelson explicou: “Graças à Expiação, a imortalidade — ou a ressurreição dos mortos — tornou-se uma realidade para todos. E graças à Expiação, a vida eterna — que é viver para sempre na presença de Deus, “o maior de todos os dons de Deus” tornou-se uma possibilidade. A fim de qualificar-nos para a vida eterna, precisamos fazer um convênio eterno com nosso Pai Celestial.” [5] Esse convênio é o convênio do Evangelho: fé em Jesus Cristo, arrependimento, batismo, recebimento do dom do Espírito Santo e perseverança até o fim (2 Néfi 9:21-24). Além dos efeitos mencionados, há a Graça do Salvador que nos dá cura, consolo, resistência, dons espirituais e uma capacidade de melhorar. O Elder Dallin H. Oaks disse: “Por causa de sua experiência expiatória na mortalidade, nosso Salvador consegue consolar, curar e fortalecer todos os homens e mulheres em todas as partes, mas acredito que Ele somente o faz por aqueles que O buscam e pedem Seu auxílio. O Apóstolo Tiago ensinou: “Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará” (Tiago 4:10). Qualificamo-nos para essa bênção quando cremos Nele e oramos por Sua ajuda.” [6]

 

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NOTAS

[1] “Expiação”, Guia para o estudo das escrituras.

[2] “A Expiação e a Jornada da mortalidade” , A Liahona Abril de 2012.

[3] Marion G. Romney, “Jesus Christ, Lord of the Universe”, Improvement Era, novembro de 1 968, pg. 46

[4] Bruce R. McConkie, Mormon Doctrine, pg. 65-66

[5] “Casamento Celestial“, A Liahona Novembro de 2008

[6] “Fortalecidos pela Expiação de Jesus Cristo”, Conferência Geral Outubro de 2015.

| Inspiração
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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