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Um princípio precioso em meio à guerra: não desça do monte!

O Livro de Mórmon contém vários ensinamentos valiosos para nosso dias. Até mesmo nas histórias de guerra dá para se tirar um princípio ou outro para ajudar-nos a viver o evangelho. Veja um desses princípios na história a seguir:

 

A Guerra dos Nefitas e Lamanitas

Por volta de 73 – 72 a. C, Morôni comandava os exércitos Nefitas. Morôni, com ajuda de seus leais homens tinha acabado de vencer os lamanitas, um povo feroz e que não media esforços para destruir seus inimigos. Com a ajuda do Senhor, o povo de Néfi (antigo profeta das Américas) conseguira uma grande vitória sobre seus inimigos. Essa vitória estabeleceu a paz durante a um período considerável de tempo. Porém, Amaliquias, um nefita ambicioso e cruel, queria reinar sobre o povo nefita. O espírito de liberdade estava extremamente enraizado nos corações daqueles cidadãos, de modo que Amaliquias e seus homens fugiram para o meio dos lamanitas.

 

A ambição do Reinado

Assim que chegou à terra dos lamanitas, Amaliquias logo quis conquistar o coração do Rei e do povo que lá habitava. Ele queria muito destruir seus irmãos, de modo que sugeriu que a paz fosse interrompida com a aniquilação dos nefitas. O rei ficou animado e feliz a ponto e logo no princípio concedeu a Amaliquias o comando do exército lamanita.

Entretanto, uma grande parte do povo não queria batalhar, de modo que houve uma verdadeira divisão. Leônti era o líder dessa parte que não queria guerrear. Eles estavam seguros em um monte chamado Oninda.

 

O monte Oninda

O monte Oninda era um lugar de refugio para Leônti e para todos os lamanitas que não queriam guerrear. Amaliquias foi junto com seu exercito para, à princípio, negociar a reconciliação. Ao chegar ao pé do monte, Amaliquias mandou um recado para Leônti, pedindo que descesse do monte a fim de conversar.

Leônti se sentiu desprotegido, pois sairia da sua fortaleza e recusou o convite. Amaliquias insistiu e pediu para que ele descesse apenas para conversar, entretanto, ele ainda se sentiu inseguro e não saiu. Uma terceira mensagem foi enviada, sem sucesso. Vendo que não o faria descer, Amaliquias subiu até um ponto muito próximo do topo do monte (onde se encontrava o acampamento do Leônti) e pediu que ele descesse só um pouco, junto com seus guardas para que eles pudessem conversar.  

 

A consequência

Ao ver que desceria só um pouco e que seria com seus guardas, Leônti foi conversar com Amaliquias, que usou de mentiras para enganar Leônti. Logo ao ser aceito por  Leônti, Amaliquias pediu a um de seus servos que administrasse veneno no vinho dele, de modo que ele morreu envenenado. Imediatamente Amaliquias conquistou a graça do povo e foi o chefe e comandante daquela parte da população.

Amaliquias voltou, então, para junto do rei lamanita. O rei, que imaginara que Amaliquias havia sido fiel e cumprido com o que ele ordenara ficou muito feliz. Entretanto, Amaliquias mandou que um de seus servos fosse à frente e matasse o rei. Assim que o servo apunhalou o rei no coração os servos que estavam junto do rei fugiram atemorizados, encorajando os servos de Amaliquias a declararem que os servos do rei haviam o matado. O povo acreditou e conclamou Amaliquias como o rei dos lamanitas.

 

Ponto doutrinário.

As consequências da pequena descida de Leônti no monte Oninda foram desastrosas! Uma guerra violenta e sangrenta aconteceu. Milhares e dezenas de milhares dos filhos de Deus foram mandados para o mundo dos espíritos. E podemos atribuir o inicio disso tudo por conta de uma pequena descida do monte.

Hoje em dia não é diferente. O inimigo faz com que desçamos só um pouco. Eis o princípio. Ele não consegue fazer com que de uma vez só deixemos de ler as escrituras, orar, frequentar a Igreja, ou servir ao próximo. Ele convida e incentiva os santos a descer só um “pouquinho” do seu monte seguro.

Nas palavras do Presidente Dieter F. Ucthdorf:

“Uma diferença de uns poucos graus, como aconteceu (…), pode parecer insignificante, mas até os pequenos erros, com o tempo, podem fazer uma drástica diferença em nossa vida.” (https://www.lds.org/general-conference/2008/04/a-matter-of-a-few-degrees?lang=por)

 

Conclusão

Essa guerra provavelmente foi registrada para mostrar aos Santos que descer um pouquinho, mesmo com os guardar, para flertar com o inimigo nunca será uma boa ideia.

Manter-se firme e alicerçado em Cristo é a melhor maneira de voltar à presença do Pai Celestial. Helamã declarou:

“E agora (…), lembrai-vos, lembrai-vos de que é sobre a rocha de nosso Redentor, que é Cristo, o Filho de Deus, que deveis construir os vossos alicerces; para que, quando o diabo lançar a fúria de seus ventos, sim, seus dardos no torvelinho, sim, quando todo o seu granizo e violenta tempestade vos açoitarem, isso não tenha poder para vos arrastar ao abismo da miséria e angústia sem fim, por causa da rocha sobre a qual estais edificados, que é um alicerce seguro; e se os homens edificarem sobre esse alicerce, não cairão.” (Helamã 5:12)

Ao construir vossos alicerces sobre a Rocha de Cristo, você não precisará descer do monte ou desviar do caminho de Cristo. 

| Para refletir
Publicado por: Ronigledison Oliveira
Missionário retornado, adora a história da Igreja e suas doutrinas. Ama futebol e sair com os amigos.
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