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10 coisas que os mórmons solteiros gostariam que você soubesse

mórmons solteiros

Os mórmons solteiros passam por experiências diferentes da “norma”. Conversei com dezenas de mórmons solteiros ou ex-solteiros e perguntei a eles o que tinham a compartilhar sobre a experiência de estar solteiro na Igreja.

Não surpreendentemente, as conversas foram esclarecedoras e reveladoras e alguns dos temas e opiniões foram recorrentes.

1. Não existem dois solteiros iguais.

De um modo geral, nós mórmons solteiros temos em comum o fato de que somos solteiros e mórmons. Mas além dessas duas características, somos indivíduos com nossa própria história. Alguns mórmons solteiros nunca se casaram, outros já se casaram e se divorciaram e outros são viúvos. Alguns têm faculdade e outros não. Alguns são membros a vida toda e outros são adultos conversos. Alguns têm filhos e outros não. Temos nossas próprias forças e fraquezas, talentos e interesses, desafios e triunfos. Somos bons em achar coisas em comum uns com os outros, mas não pense que só porque somos solteiros e mórmons que nós pensamos e agimos igual. Esperamos ser valorizados como os indivíduos que realmente somos.

2. A maioria de nós quer se casar (pela primeira vez ou novamente), mas não estamos desesperados para casar.

Em outras palavras, por favor não fique constantemente perguntando se ou quando vamos nos casar. Confie em nós—se tivéssemos encontrado a pessoa certa, já estaríamos casados. Às vezes, agradecemos seus esforços para encontrar alguém para nós, mas tenha em mente que conhecer m homem ou mulher que está vivo ou viva e é membro ativo da Igreja, estes fatos sozinhos não necessariamente fazem dele ou dela uma boa perspectiva de casamento para nós. Mesmo assim, se você quiser nos apresentar para alguém que pode resultar em um bom encontro ou que combina conosco, vá em frente e nos apresente, mas não faça pressão para que saiamos com a pessoa. Nosso casamento tem mais chances de ser bem-sucedido se tivermos um pouco de tempo e espaço para buscar inspiração por nós mesmos.

3. Nós irmãs gostaríamos de sua ajuda para encontrar mais homens bons.

Ou melhor, alguns milhares de homens bons. Uma irmã de Oklahoma City disse o seguinte sobre fazer parte do grupo de mórmons solteiros na Igreja: “A conferência de adultos solteiros da qual voltei recentemente tinha 700 mulheres e 200 homens participando. Ridículo! Onde estão os homens?  Inativos, creio eu. Precisamos que o quórum de élderes e os sumo sacerdotes façam seu trabalho e entre em contato com esses caras. Não tem como eles serem dignos portadores do sacerdócio se eles estiverem inativos e sem amigos na igreja. A maioria de nós, solteiras, prefere continuar solteira a acabar com um homem que não tem um testemunho forte e não é um valente portador do sacerdócio”.

4. Nós, mórmons solteiros, valorizamos sua amizade.

Temos alguns amigos solteiros terríveis, mas temos algumas amizades maravilhosas com nossos amigos casados também. Embora não tenhamos o mesmo estado civil de nossos amigos casados, muitas vezes compartilhamos muitas outras coisas em comum com eles. Em alguns casos, partilhamos o amor pela música. Vai desde musicais da Broadway a participar do coro da ala. Em outros casos, podemos compartilhar interesse por atividades ao ar livre, incluindo o acampamentos e caminhadas. Muitas vezes, simplesmente compartilhamos uma visão similar da vida e uma profunda e cumpridora crença na nossa responsabilidade de fazer uma diferença positiva no mundo ao nosso redor por meio de atos de serviço consistentes e compassivos.

5. Agradecemos sua sensibilidade às nossas circunstâncias de ser solteiros e possivelmente sem filhos quando você faz discursos na reunião sacramental ou dá aulas de domingo.

Amamos o fato de que a Igreja é centrada na família, então entendemos que muitos discursos e aulas são necessariamente escritos e preparados com as famílias em mente. Mesmo assim, agradecemos quando professores e discursantes levam em conta que nem todos moram em casas e têm famílias de comercial de margarina. Não esperamos que sintam pena por nossa situação familiar, mas vemos com bons olhos quando professores e discursantes se esforçam para adaptar parcialmente as aulas para falar de nossas circunstâncias particulares.

As mulheres solteiras sem filhos ficam especialmente tocadas no dia das mães e no dia dos pais quando os discursantes homenageiam a diferença que tentamos fazer na vida das crianças, não na nossa, sejam essas crianças nossos sobrinhos e sobrinhas, as crianças que ensinamos na primária ou filhos de nossos vizinhos e amigos. Sentimo-nos amados e acolhidos quando os membros da ala fazem um esforço extra para ajudar-nos a sentir parte dessa igreja maravilhosa e vibrante centrada na família.

6. Precisamos de ministradores diligentes.

Boa parte de nós nunca teve mestres familiares ou professoras visitantes fieis. Mas sabemos que bênção tremenda eles podem ser em nossa vida. Uma mãe solteira com dois filhos disse o seguinte sobre seus mestres familiares: “Eu faço questão de agradecer as esposas dos meus mestres familiares que permitem que eles dediquem tempo para vir à nossa casa para compartilhar mensagens e me ensinar a arrumar a janela”. Saibam que tendo familiares por perto ou não, podemos nos beneficiar imensamente por ter mestres familiares e professoras visitantes diligentes.

7. Amamos a servir em chamados na Igreja e em outras atividades voluntárias ligadas à Igreja, mas muitas vezes temos menos tempo livre do que as pessoas imaginam.

Os mórmons solteiros que não têm filhos descobrem que nossos amigos casados às vezes presumem que temos menos responsabilidades e muito mais tempo livre do que realmente temos. Na verdade, muitos de nós têm trabalhos bem exigentes, a responsabilidade do cuidado e da manutenção de nossa casa e as necessidades dos amigos e familiares, incluindo às vezes nossos pais idosos.

Saibam que queremos muito servir na Igreja, e estamos empenhados em fazê-lo à medida que buscamos em oração equilibrar o nosso serviço na Igreja com as demandas e necessidades de nossa vida pessoal.

8. Gostamos de servir em vários chamados na Igreja.

Gostamos de servir no Berçário ou no MAS, contudo, temos uma ampla gama de chamados para servir, desde professor da Primária a conselheira da Sociedade de Socorro ou missionário de ala. Onde quer que sejamos chamados a servir, procuramos usar as habilidades especiais e o conhecimento que adquirimos de nosso trabalho e da vida profissional para magnificar nossos chamados na Igreja.

9. Esperamos que você comemore conosco as coisas boas de nossa vida.

Embora nos sintamos tristes às vezes por não estar casados, se for o caso, não ter filhos, achamos que há ainda muita coisa boa para comemorar em nossa vida. Significa muito para nós quando nossos amigos mórmons ficam felizes conosco quando recebemos uma promoção no trabalho ou desenvolvemos um talento. Nos esforçamos para que nossa vida seja feliz, não importa quais sejam nossas circunstâncias e, verdade seja dita, nossa felicidade naturalmente duplica quando compartilhada com os outros.

10. Saiba que você faz uma diferença positiva e poderosa em nossa vida.

Se você já se perguntou se fazer a diferença em nossa vida, tenha certeza que faz. Recordamos as inúmeras vezes quando sua amizade e carinho fizeram uma diferença importante para cada um de nós. Uma ex-mãe solteira lembra-se de um período em particular quando alguns membros casados de sua ala fizeram uma grande diferença para ela e sua filha.

Ela tinha acabado de passar por um divórcio difícil e encontrou-se inesperadamente como mãe solteira e única provedora de sua filha. Essa jovem mãe ficou de coração partido ao pensar em sua filha crescendo sem o benefício de ter um pai para ajudar a criá-la.

Felizmente, dois casais em sua ala, sensibilizados com ela e a situação da filha dela, convidaram-nas para participar de jantares e noites familiares na casa deles. A jovem mãe encontrou enorme consolo em saber que apesar de ela não poderia dar sua filha um pai naquela época, os membros de sua ala tinham pensaram em, com amor, preencher algumas lacunas.

Para os mórmons solteiros, as experiências na Igreja podem ser desafiadoras, mas com a compreensão e o apoio de nossos amigos, familiares e membros da ala, fica muito mais fácil. Ser sensível às nossas necessidades mostra-nos que você ama e valoriza nossa contribuição para a Comunidade—e não poderíamos ser mais gratos.

Fonte: LDSLiving.com.

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| Entretenimento
Publicado por: Luciana Fiallo
Tradutora e intérprete de formação e paixão. Escolheu essa profissão para, no futuro, poder fazer lição de casa com os filhos e continuar trabalhando.
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