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Este foi o melhor discurso da Conferência Geral Outubro 2016

dia de Conferência

O melhor discurso da Conferência Geral

É realmente um grande privilégio termos as conferências gerais duas vezes ao ano, para nos ajudar a sermos melhores. Sem dúvida alguma, crescemos a cada discurso feito, nos revigoramos a cada hino cantado e claro, aprendemos pela influência do Espírito Santo.

Se tivermos uma pergunta em mente, um questionamento cruel e uma dúvida que nos tira o sono, podemos orar para obtermos a iluminação quanto àquela questão através da conferência geral. Não raro obtemos consolo quanto as coisas que trazemos em nosso coração para a conferência geral.

Não há absolutamente nenhum de nós, em todo o mundo, que não tenha problemas. Não há absolutamente ninguém que não tenha dificuldades. Não há absolutamente nenhuma pessoa que não tenha dúvidas. Na verdade, ter dúvidas é algo normal e são elas que impulsionam nosso crescimento. Podem imaginar uma pessoa sem dúvidas? Enquanto temos dúvidas, temos mais motivos para estudar as escrituras, buscar conhecimento, aprender e claro, progredir.

A maior oportunidade que temos de termos nossas dúvidas respondidas, nossos questionamentos sanados e nossa paz reestabelecida, estão em ouvir atentamente os discursos da conferência geral. Há sempre um orador que parece ter ligado para nós, perguntado nossa dificuldade e agora está  falado sobre aquilo no púlpito, faltando apenas citar nosso nome e dizer: é para você!

Sentimos conexões fortes com muitos dos discursos feitos ou às vezes, com apenas um em específico. Sempre temos um discurso que dizemos: esse foi o melhor discurso da conferência! E realmente em todas as conferências há algo que marca bastante, nessa conferência, portanto, não poderia ser diferente para mim.

Minha história

discurso da conferencia geral

O melhor discurso da conferência (imagem via: escolapsicologia.com)

Assim como todo membro da Igreja, tenho algumas dificuldades e muitas dúvidas. Há 2 anos como membro descobri que não era errado duvidar, errado era duvidar e não procurar pelo certo. Entendi que nem sempre estaremos 100% animados aos domingos, nem sempre vamos querer estudar as escrituras ou ir e cumprir as ordens do Senhor por mais que saibamos que Ele sempre prepara o caminho.(1Néfi 3:7)

Exceto pelas ordenanças vicárias, até o momento, sou a única membro da Igreja em minha família. Estar na Igreja tem sido maravilhoso para mim ao longo desse tempo, mas por vezes eu  disse o mesmo que aquele hino da Primária: “Meu Pai Celeste está mesmo ai?”

Assisto às conferências há alguns anos mesmo antes de ser membro, eu já o fazia. E como em outras vezes, eu estava em busca de mais motivos para acreditar e permanecer firme em meio ao turbilhão de pensamentos em que me encontrava.

Tinha uma pergunta em mente. Eu orara antes pedindo ao Pai Celestial que me ajudasse a compreender o que Ele queria que eu soubesse para aquele momento. A primeira sessão de sábado veio, me animou, foi legal, mas ainda sentia grande inquietude. Então começou a segunda sessão, vi meu apóstolo preferido levantar-se e então pensei: É agora. Mas não foi. O domingo chegou e com ele novas oportunidades. Quando cantamos o hino “Sou um filho de Deus” na primeira sessão de domingo, tinha uma esperança crescente que Deus sabia do que eu precisava ouvir e falaria a mim. Mas minha paciência e perseverança foram mais uma vez testadas.

Depois do cansaço físico e também mental de horas de conferência, sentia-me desanimada e dizia para mim mesma que eu estava indigna de receber as respostas para aquelas perguntas e que o certo a fazer, seria o que estava em minha mente. Todavia, o melhor estava por vir.

O melhor discurso da Conferência Geral

E o melhor discurso da conferência começou com o relato de alguém que estava passando por uma crise de fé e que necessitava de um conselho. O Elder Ronald A. Rasband não me conhece, logo, não poderia ser eu. Contudo, eram situações semelhantes e se alguém necessitava de ajuda, essa pessoa sem dúvida, era eu.

A mesma pergunta que por muito tempo me fiz: “Meu Pai Celeste, está mesmo ai?” estava sendo feita por outra pessoa, que eu não conheço, mas senti que haveria resposta para todos nós. Por mais que eu soubesse dessa verdade, as palavras do Elder Rasband penetraram-me a alma: “lembrem-se de que são filhos de um Pai Celestial amoroso”.

Saber que tenho um Pai que me ama, é um bom motivo para nunca desistir. Não lhe parece um motivo grandioso também? Interessante é pensar que Jesus Cristo conhece minhas dificuldades e provações, não estou sozinha nesse barco.

12 passos para mudar

Relembrar que nenhum erro, pecado ou escolha que fiz vai mudar o amor Dele por mim, foi como pegar-me no colo como uma criança que chora. É saber que nada nos separa do amor de Deus. Ainda impactada com tão reconfortantes palavras e incentivada pelo Elder Rasband relembrei-me de momentos em que o Espírito e o meu testemunho eram fortes… Isso definitivamente fez lágrimas rolarem.

Seu discurso parecia estar sendo dirigido a mim e não terminou ali. Pude mais uma vez entender que minhas escolhas ruins ficaram lá atrás, quando me arrependi e que agora, posso fortalecer outras pessoas. É maravilhoso pensar nisso!  Se eu tinha muitos motivos para desistir, agora eu tinha um grande motivo para ficar:

“Gerações são afetadas pelas decisões que fazemos”.

Como essa expressão me fez chorar(novamente). Estava desanimada de continuar justamente por me achar sozinha e pensar agora, que se eu desisto muitas pessoas nunca saberão dessas verdades eternas, foi como uma chamada a ação imediata. Eu não poderia e eu não posso desistir.

O ato de desistir faria esquecer as verdades eternas, minha herança Divina, os convênios feitos, as experiências espirituais que me guiaram até aqui e pior ainda, faria com que meus futuros filhos nunca soubessem das coisas maravilhosas que hoje sei.

Eu sabia que os discursos da conferência mudavam vidas, mas não imaginava quantas vidas um único discurso poderia mudar. A minha decisão de não desistir, não afeta somente a mim, mas gerações e não apenas as minhas. Talvez, se hoje deixasse a Igreja, meus futuros filhos não seriam missionários que por sua vez não ensinariam pessoas, que não seriam membros e assim sucessivamente, até que alguém lá na frente pudesse recomeçar o ciclo.

Ao pensar nos discursos da conferência, sinto gratidão. Gratidão por saber que de fato o Pai Celeste e Jesus Cristo nos conhecem tanto que assombro me causa! Gratidão eu sinto por saber que apesar das dificuldades que enfrentamos, podemos prosseguir com firmeza em Cristo. Gratidão ainda maior por saber que os discursos da conferência ajudaram pessoas no mundo todo, como me ajudou aqui, em uma pequena cidade, no interior de MG, no Brasil. Afinal, não importa onde estejamos, o amor do Pai Celestial sempre nos alcançará.


Veja integralmente o discurso do Élder Rasband. (aqui)

| Inspiração
Publicado por: Inaê Leandro
Inaê Leandro é estudante de Administração, escritora e foi Jovem Senadora em terceiro lugar por Minas Gerais, no Prêmio Jovem Senador, do Senado Federal. Atua como voluntária no Instituto Oikon e mantém juntamente com amigos, o site suscitare.com.br.
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