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4 Curiosidades sobre o Sacerdócio Aarônico

Hoje é dia 15 de maio – a data em que comemoramos a restauração do Sacerdócio Aarônico. O Sacerdócio é o poder de Deus dado ao homem para salvação da humanidade.

Em 15 de mai ode 1829 em Harmony, Pensilvânia, nos Estados Unidos, Joseph Smith e Oliver Cowdery foram orar, após lerem uma passagem sobre o batismo, nas Placas de Ouro (cuja tradução viria a se tornar o Livro de Mórmon). João Batista apareceu e conferiu-lhes o Sacerdócio Aarônico.

Separamos quatro curiosidades sobre o Sacerdócio Aarônico para você conferir hoje:

 

1-João Batista foi considerado o maior pelo Senhor Jesus Cristo.

João Batista, primo do Salvador, foi um grande profeta. Entretanto, nunca possui em vida a plenitude do Sacerdócio. É dito que o mesmo não realizou milagre (João 10:41). Entretanto, teve a honra de batizar o Senhor Jesus Cristo – e ouvir o Pai Celestial testificando sobre Seu Amado e o Espírito descendo no sinal de uma pomba (Mateus 3).

João Batista é considerado um Elias, pois é um percursor – alguém que prepara o caminho para o Senhor. Ele foi extremamente corajoso denunciando o pecado e anunciando o Messias. Leia mais sobre ele aqui.

Por estas e outras razões o Salvador Jesus Cristo disse sobre ele: “Pois eu vos digo que, entre os nascidos de mulher, não há nenhum maior do que João” (Lucas 7:28)

 

2-João Batista era um ser ressurreto ao aparecer a Joseph Smith e Oliver Cowdery

João Batista teve um morte cruel. Foi decapitado por Herodes ao denunciar o pecado (Marcos 6:14-29). Mas após a ressurreição de Cristo muitos ressuscitaram (Mateus 27:52, 3 Néfi 23:11-12), inclusive ele. Tanto é assim que, ao aparecer aos jovens profetas, João Batista tinha um corpo glorificado.

Joseph contou:

“Em primeiro lugar, basta dizer que fui ao bosque para perguntar ao Senhor, por meio de oração, qual era a Sua vontade a meu respeito e vi um anjo [João Batista] e ele impôs as mãos sobre a minha cabeça e ordenou-me como Sacerdote segundo a ordem de Aarão para possuir as chaves desse Sacerdócio, cujo ofício era pregar o arrependimento e o batismo para a remissão de pecados e também batizar.” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, capítulo 6).

 

3-A idade para ordenação no Sacerdócio nem sempre foi a mesma

Na época do Novo Testamento havia diáconos adultos – tanto é assim que Paulo dá conselhos aos diáconos sobre seus relacionamento matrimonial (I Timóteo 3:8-13). Nos primeiros anos da Igreja os jovens também não costumavam ser ordenados ao sacerdócio (embora alguns o fossem). Na verdade, até 1850 esses ofícios do Sacerdócio Aarônico eram dados principalmente a adultos.

Em janeiro de 1854, Wilford Woodruff escreveu:

“Começamos a ordenar nossos filhos jovens ao sacerdócio menor aqui em Sião” (Wilford Woodruff Journals, 31 jan. 1854)

Próximo ao fim do século XIX, a Primeira Presidência autorizou a sistematização das idades para a ordenação aos ofícios do Sacerdócio Aarônico. Os os diáconos passaram a ser ordenados aos doze anos, os mestres aos quinze, os sacerdotes aos dezoito e os élderes aos vinte e um. O conceito de idades estabelecidas para a ordenação de rapazes dignos continua até hoje, embora as idades de ordenação tenham sido alteradas: 12 anos diáconos, 14 anos mestres, 16 anos sacerdotes e 18 anos élderes.

 

4- Os filhos de Levi ofertarão

Quando João Batista restaurou o Sacerdócio Aarônico disse que ele permaneceria na Terra “até que os filhos de Levi tornem a fazer, em retidão, uma oferta ao Senhor” (D&C 13).

O Presidente Joseph Fielding Smithexplicou que “estamos vivendo na dispensação da plenitude dos tempos, na qual serão reunidas todas as coisas, e todas as coisas, desde o princípio, serão restauradas. Até mesmo a terra será restaurada à condição existente antes da transgressão de Adão. A lei do sacrifício também terá de ser restaurada, do contrário não haveria restauração de todas as coisas decretadas pelo Senhor.

Será necessário, portanto, que os filhos de Levi, que antigamente ofereciam sacrifícios de sangue em Israel, voltem a oferecer tal sacrifício e completem essa ordenança nesta dispensação. O sacrifício por derramamento de sangue foi instituído nos dias de Adão e terá de necessariamente, ser restaurado. “O sacrifício de animais completará a restauração, quando o referido templo for construído; no início do Milênio, ou na restauração, serão feitos sacrifícios de sangue durante tempo suficiente para completar a plenitude da restauração nesta dispensação. Posteriormente, os sacrifícios serão de outro tipo.” (Doutrinas de Salvação, vol. II, pg. 95-96.)

| Para refletir
Publicado por: Lucas Guerreiro
Escritor, Advogado, Membro da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa da OAB/SP, Membro da J. Reuben Clark Law Society São Paulo. Fez Missão em Curitiba - Brasil. Gosta de desenhar, estudar filosofia, fotografar, viajar e assistir series de super-heróis.
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