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7 Coisas que Todo Mórmon Deve Saber Sobre o Livro de Abraão

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Quando o livro de Abraão foi publicado pela primeira vez no mundo em 1842, foi publicado como “uma tradução de alguns registros antigos que chegaram a nós de maneira milagrosa e que vieram das catacumbas do Egito, com a alegação de serem os escritos de Abraão, enquanto ele estava no Egito” chamado de “O Livro de Abraão, escrito por sua própria mão”, em papiros. O registro resultante estava assim relacionado com os papiros que Joseph Smith possuía, embora outros quatro ou cinco papiros que estavam na posse dele nunca foram especificados.

Aqueles papiros provavelmente interessariam apenas alguns especialistas – os papiros não estavam ligados a uma controvérsia religiosa. Dada a quantidade de informações disponíveis, as várias teorias,e a variedade de campos de estudo que o assunto requer, incompreensões e desinformação geralmente prevalecem. Todo Santo dos Últimos Dias deve ler o que a Igreja publicou sobre a Tradução e História do Livro de Abraão. Além disso, aqui estão sete perguntas comuns e suas respostas para ajudar os membros da Igreja a entender melhor o Livro de Abraão e sua relação com os papiros de Joseph Smith.

1. O texto do Livro de Abraão faz parte dos Papiros de Joseph Smith?

Não. O livro de Abraão não está nos fragmentos sobreviventes dos Papiros de Joseph Smith.

2. A Igreja não afirma que faz?

Não. A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias não tem posição oficial sobre o Livro de Abraão ser traduzido dos Papiros de Joseph Smith. Ela tem uma posição oficial de que o Livro de Abraão é “uma tradução de alguns registros antigos que chegaram a nós de maneira milagrosa e que vieram das catacumbas do Egito, com a alegação de serem os escritos de Abraão, enquanto ele estava no Egito”. De quais registros antigos essa declaração fala, não foi especificada publicamente e a Igreja não forneceu mais detalhes sobre o assunto.

3. Como Joseph Smith traduziu o Livro de Abraão?

O processo exato não é conhecido. A única afirmação é que foi feito por inspiração direta do céu. Embora alguns relatos do século 19 afirmem que Joseph Smith usou Urim e Tumim para traduzir o Livro de Abraão, esses indivíduos não estavam realmente envolvidos na tradução e não estavam em condições de saber. Ele definitivamente não o traduziu usando gramáticas, dicionários ou usando o método do estudioso francês Jean-Francois Champollion (que decifrou hieróglifos egípcios e foi uma figura fundadora no campo da egiptologia).

4. Por que os Papiros de Joseph Smith são muito mais antigos do que O Livro de Abraão?

Tipicamente, os manuscritos de narrativas antigas foram copiados mais tarde do que os próprios trabalhos. Por exemplo, os primeiros manuscritos de livros da Bíblia datam de muitos séculos após a escrita dos livros. Os Papiros de Joseph Smith II-IX contém porções do Livro dos Mortos, que foi originalmente escrito centenas de anos antes. Algumas das porções do Livro dos Mortos foram textos escritos antes de Abraão nascer, e mesmo assim eles ainda são preservados em manuscritos ainda mais antigos que os Papiros de Joseph Smith.

5. Não deveria haver alguma indicação de que havia um Livro de Abraão?

Há uma série de histórias antigas sobre Abraão que contém pontos semelhantes ao Livro de Abraão. Muitos destes são relatos uns dos outros. A história mudou ao longo do tempo, mas alguns deles repetem partes de seu material de origem palavra por palavra.

6. Joseph simplesmente tirou o Livro de Abraão desses registros?

O problema com essa teoria é que a maioria deles não estavam disponíveis para Joseph Smith. Eles estavam em outras línguas ou não foram publicados até depois da morte dele. Esses registros disponíveis para Joseph Smith também continham detalhes que diferiam do Livro de Abraão, e, de alguma forma, Joseph Smith não sabia esses detalhes. Por exemplo, muitos dos registros que Abraão salvou do fogo em Ur, contam a história de Deus salvando Abraão, e apenas alguns relatos, não disponíveis em inglês até depois da morte de Joseph Smith, foram salvados por um anjo, como está no livro de Abraão. Se Joseph Smith tomasse emprestado um dos registros disponíveis para ele, esperávamos que ele desse os detalhes também.

7. Por que as interpretações dos fac-símiles de Joseph Smith não combinam com as interpretações dos egiptólogos?

Existem quatro perguntas e uma suposição implícita nesta questão. A primeira pergunta: qual é a interpretação egípcia antiga dos fac-símiles? A segunda: qual é a interpretação de Joseph Smith dos fac-símiles? A terceira: como os egiptólogos interpretam os fac-símiles? A quarta: Alguma dessas interpretações coincide? O pressuposto é de que a interpretação dos egiptólogos modernos é a mesma que a antiga interpretação egípcia. Essa suposição é muitas vezes falsa.

O processo de interpretação dos fac-símiles começa ao descobrir como determinar as antigas interpretações egípcias dos fac-símiles. (E para complicar ainda mais a questão, os egípcios antigos muitas vezes interpretavam um tipo de cena de mais de uma maneira). No momento em que os Papiros de Joseph Smith foram escritos, figuras diferentes foram representadas pela mesma iconografia; uma figura de cabeça de chacal poderia representar Anubis, Duamutef ou Osiris, entre outros. Além disso, a mesma figura pode ser representada por uma iconografia diferente. Na época dos Papiros de Joseph Smith, o deus egípcio Anubis, por exemplo, poderia ser representado como um homem, um homem de cabeça de leão, um homem de cabeça de chacal, um homem com cabeça de falcão ou uma cobra com asas gigantes.

 

Esse artigo foi escrito em Inglês e traduzido por Inaê Leandro. Para ler o artigo original, clique aqui: http://www.ldsliving.com/7-Things-Every-Mormon-Should-Know-About-the-Book-of-Abraham-and-the-Joseph-Smith-Papyri/s/86672

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| Para refletir
Publicado por: Inaê Leandro
Inaê Leandro é estudante de Administração, escritora e foi Jovem Senadora em terceiro lugar por Minas Gerais, no Prêmio Jovem Senador, do Senado Federal. Atua como voluntária no Instituto Oikon e mantém juntamente com amigos, o site suscitare.com.br.
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